domingo, 28 de fevereiro de 2021

Saudosa Despedida...

Pensei não ser difícil.
Sair do velho teto.
Depois de tanto tempo.
(Do tanto que me apego)
Enquanto me despeço.

Eu lembro do meu filho.
Andando em um tropeço.
Da dança da minha filha.
E tantos recomeços.

Se um dia aqui fui santo.
Já fiz de muito inferno.
Passei por dor e espinhos.
E por prazer eterno.

Espero ter mudado.
Limpado um pouco o ego.
Crescido e melhorado.
Até contei meus credos.

Aqui vivi sorrindo.
Chorei, sofri, dei berros.
Contei muita piada.
Dormi, bebi, fui sério.

Saudades sinto fundo.
Só não enxerga um cego.
As voltas desse mundo.
Me trouxe pra esse prédio

Vou pra novos caminhos
Buscando outros sucessos
Sou grato pelo tempo.
E só mais um momento.
É tudo que te peço...

Obrigado Dona Helena, Zé Paulo, Zé Carlos e toda família Gomes Alves por me abrigar com muito carinho por mais de 16 anos num lugar maravilhoso onde pude construir minha família!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Um ateu ou um atoa? Pensamentos de um engenheiro na terra da garoa!

Em construção...

Sugestões para um novo desenho...

Indisponível

Um ano se foi, perdido?
Um novo que vem, pedido?
Extremamente combalido.
Num mundo tão competitivo
Se recuperando aos poucos.
Ainda liderado por loucos.
Descendo escorrega de navalha.
Nadando na piscina de lava.
Usando toalha de lixa.
Passando spray de limonada.
Um novo modal pirata.
Antecipa natal na páscoa.
Afunda com a nau na mata.
Coloca mais sal na batata.
Se afasta.
Se cuida.
Se muda.
Se cala!
Assusta.
Me gusta...
Ilustra.
Batalha.
Na lata.
Me fala.
Da sua.
Censura.
Não para.
Discuta.
Disputa.
Já basta!
Aposta.
Atua.
Não seja.
Um bosta.
Se gosta.
Disfarça.
Me passa.
A bolsa.
E corra.
Ou voa.
Mas saia.
Da cena.
Se afasta.
Se cuida.
Se muda.
Se cala!

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Casa-Escritório, vivendo onde se trabalha...

Quando chego sem dar trégua,
Vendo tão poucos colegas.
Onde antes tinham centenas.
E agora alguns apenas.
O pensamento viaja.
Nas casas-escritório.
Pois agora é notório.
Que precisamos nos resguardar.
Lembro os que se foram.
E os mais que se espalharam.
Onde está cada qual?
Adaptando o seu local?
Se encontrando em virtual.
No trabalho que é real!
E o nosso café?
O cigarro na calçada?
O almoço rasta-pé?
Brincadeiras na bancada?
Tudo pausou, menos o tempo.
Tristeza e sofrimento...
Inimigo invisível do mal.
Criando uma nova moral.
Troca máscara, passa o gel.
Projetos parados no papel.
E ainda mais desigual.
Num contra-natural...
Pra viver...
Esse novo normal!