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domingo, 7 de abril de 2024

Chega, Xinga, Despreza...

Filho da puta
Desisto de você 
Não quero mais desculpa
Vai se fuder

Chega de agruras
De tanto se perder
Longe da minha altura
Desista de vencer

Fala mais que atua
Me cansa seu parecer
Chega de agruras
De me entorpecer

Não quero a presença sua
Nem mesmo te ver
O desprezo é tua armadura
Seu existência me faz sofrer

E assim no meio da rua
Quero fugir, vou correr
Acabo tomando uma dura
E vou dormir ou morrer

terça-feira, 2 de abril de 2024

Xupim

Mas fácil falar
 uma porção de asneira,
 do que viver ouvindo você,
 uma tarde inteira. 

Tão improdutivo
 quanto um apêndice.
Vivendo de domingo,
 como careca com pente.

Ficando mais esquisito
 e super dependente.
 tentando morder o umbigo,
 como um banguela sem dente.

Exagerando na pantomima,
 pagando mico pra gente.
Passa papel de mentira,
 pro mundo finge que sente.

Não liga pro resultado,
 se não o favorecer.
Diz que é seu grande trabalho,
 regar pra florescer.

Não passa de um espantalho.
 mal feito na plantação.
Suja a imagem do grupo. 
 pra limpar não faz questão.

Já deu sua hora, seu merda.
Largue o osso, sai do lugar.
Deixe-nos ver sua queda.
Do cangote a cavalgar.

Você não passa de um xupim,
 vivendo do suor alheio.
Sai logo de perto de mim.
Você já perdeu o freio.

A ti só resta o fim.
A nós voltar pro meio!

domingo, 31 de março de 2024

Depreciando-me

Corto a rosa e cheiro o espinho.
Me machuco com seu tipo.
Faz de conta que se importa.
Na minha cara, fecha a porta!
Sou ácido, sou flácido,  inconstante 
Mais um livro, esquecido, na estante.
Independente de estar arrumado.
Fui a pessoa no espelho ao lado.
Dou a face e fácil faço. 
Me entrego sujo em lindo laço. 
Depreciando a minha saúde.
Te vejo ao longe na altitude.
Sem atitude, sem boa vontade.
Não engano o tempo e perco idade.
Se envelheço te dou meu pior.
Maldito ego que sei de cor.
Transformo amor em descuido.
Cultivo o ódio em arte studio.
E tudo indica um triste sim.
Com um sorriso aceito o fim