quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Meu Amor é maiúsculo.

Eu Amo com A maiúsculo.
Pois meu Amor é único!
Tem nome próprio.
Não é um Amor qualquer.
Nem apenas lírico.
Muito menos trágico.
É um Amor tácito.
Re-tum-ban-te
Com todas as letras "ressaltantes",
que nele possa ter.
Quando Eu Te Amo!
Sou Eu, singular.
Que Amo, meu Amor máximo
Tu a mais importante.
Especificamente Te Amo!
Não outro, não um qualquer.
Você!
Meu Amor é maiúsculo!
Não é másculo!
Muito menos músculo!
É etéreo!
Dinâmico!
É grito em sussurro!
Versado e músico!
Do nada esperar.
E receber tudo.
Meu Amor é mágico.
É intrínseco.
Verborrágico.
Colorido.
Perfumado.
Doce e também Amar(Go).
Pois Amar vou.
Amor fui, Amor sou.
Amando sempre estou.
Pra Você, que se sente presenteado!
De um Amor com propósitos
E um Amar sorteado.
Que Eu escrevo,
como bem entender.
Amor não é pra vender!

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

desmeritocracialização

Eu deixei de ser e desesti do que fui.
Num rastro de cometa, num faixo de luz...
Ou estou no breu de pensamentos.
Ou na lama dos meus lamentos.
E mesmo se do caos fui feito.
Busco na teoria da causa e efeito.
Uma desculpa que pouco me seduz.
A velha mania de carregar uma cruz.

E quem me diz se posso apenas ser?
Onde posso ir ou o que posso ter?
Me explique a diferença bendita.
Entre menino de ouro que medita.
E o pequeno prateado malabarista.
Que na escura esquina mendiga.
Qual a diferença entre um e outro ser.
Ou porque não posso, simplesmente viver!

E o jogo se mostra de forma repetida.
Uns acham que ganham a terra prometida.
Mas já não importa quem vence ou perde.
Se acha importante num cheira (bem), nem fede.
Vivem da escassez que muitos padecem.
Ignoram a abundância que todos merecem.
Na busca instigante de meritocracia.
Sai muito atrás da longa corrida.

Não vale o que pensa.
Não pesa a partida.
Não parte do parto.
Não nasce sem vida.
Não vive o que sente.
Não senta em saída.
Não sai da estrada.
Não entra, invalída.
Não vale o que pensa...
(Em loop infinito)
Enfim, minto!