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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Perdidos na corte ao norte

Era tanta vontade,
que passou!
Era tanta bondade,
que acabou!
Eram meias verdades,
quando se revelou!
Que não existe idade,
pra encontrar o Amor!

E de tanta tristeza,
o mundo ruiu.
De tanta esperteza,
você me traiu.
Recebo aspereza,
e ainda sou o vil!
Terminou a beleza,
a casa caiu!

E foi essa sua arte,
tudo o que ficou.
Essa hora já é tarde,
pra dizer que errou!
Já não há estandarte,
o encanto sessou.
A janela saudade,
essa porta fechou!

Pôs as cartas na mesa,
apostou, me feriu!
Perdeu toda a grandeza,
que junto construiu.
Foi por mera avareza,
se perdeu e partiu.
Se só tenho certezas,
foi tu que conduziu!

E agora eu me despeço,
me despacho, me despenco.
Saio dessa, não aguento,
viver só em sofrimento!
E se nunca foi sorte,
Fazer parte de sua corte.
Nos perdemos no norte.
Pois esse Amar não foi forte.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

O que não começa, também termina!

Mesmo quando tudo der certo.
Ainda assim
Está mais perto do fim!

Quando tudo é deserto.
Eu vejo te.
Longe de mim.

Não tem mais salvação. 
Não há alma, nem há calma.
Nessa estrada, longa e calva.

Sai do meu eixo, perdi meu chão.
Que os pés desbrava.
Sem justa causa.

Foi sem pensar,
Falta de altar.
E a comunhão. 
Pro Amor selar.

Então descanso.
Me encosto manso.
Pois tradição.
Não sei mudar.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Quero ser seu maior vício.

Te quero inteiro,
Não só uma parte.
Nem só o seu cheiro.
Quero seu gosto, sua arte...

Quero ser cúmplice. 
E não testemunha.
Quero a coroa tríplice. 
E não mais um na disputa.

Sentir você estar comigo.
Receber toda sua torcida. 
Prefiro um sincero doido.
Do que mentiras coloridas.

Não aceito ser figurante.
Eu quero ser o protagonista.
Basta de "como era antes".
Preciso de "enquanto exista".

E se todos concordarem então. 
Me tornarei excepcional.
Abro mão de ser uma guarnição 
E exijo ser seu prato principal.

Quero ser a esperada sobremesa.
Não apenas de uma garfada. 
Mas que seja de boca inteira.
A mesma de que tanto fui beijada.

Não te peço presente.
Quero sua presença 
Nem mesmo quero que tente. 
Quero que me exerça (e vença)

Não quero tamanho médio. 
É do completo que preciso. 
Não quero ser seu remédio. 
Quero ser seu maior vício. 

Antes que terminei esse xadrez.
Se vencer eu não conseguir.
Te peço mais e outra vez.
Que não pare de insistir.

Mas como o ciclo da natureza.
Quando de fato, abrires mão 
Quero que tenha certeza.
Que não foi de um Amor em vão. 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

dois dedos

Dois dedos
E um pensamento
Lamento
Todo tempo perdido.
Ou ter sumido
Ou ser um tormento. 
Pros meus amigos 
Que eu pouco tenho.
Escrevo e não consigo...
Me livrar de meus lamentos.
Aí se não fosse um corretivo 
Pra tantos errros. 
Perdi, não sou leigo.
Nesse momento.
O whisky que escrevo.
O ar que eu leio.
Ja nem faz mais tempo.
O fim que queremos.
Assim morreremos.
Com um breve momento.
Lento.
Lento.
Lendo.
Bebo.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Me desfaço de mim

Quando começa o fim.
Termina a paciência.
Você não está mais por mim.
Eu não queimo a resistência. 

O legal está por vir.
Subjulgando a existência.
Do que criei por ti.
E pela nossa vivência.

Me perco num vasto clarão.
Corroendo em dissabor.
Vivendo de sim outro não.
Completando com minha dor.
Só nos resta a desilusão.
Do que um dia foi Amor!

terça-feira, 2 de abril de 2024

Meu pinto sumiu...

Durante muito tempo.
Uns bons vinte anos.
Eu me achava exemplo.
Realizados de planos.

Mas me descobri falho.
Mais um com instinto animal
Um meia foda do caralho.
Inclusive no sentido literal.

Me achava "o pica doce".
O pai, o amante, o tal!
Não passo de um transeunte.
Mais um a carregar um pau.

Pequeno, fino e delicado.
Diferente do discurso da meretriz.
Que sussurrava pra me deixar excitado.
Que era o melhor do país. 

Nem médio, nem brincalhão. 
Tão pouco rijo ou saudável.
Sou mais um na multidão. 
Um simples viável.

Não preenchia uma boca.
Não cabia em um punhado.
Só fazia rir, sem roupa.
Valia menos que um tostão furado.

Essa é a realidade.
E nem triste posso dizer.
Porque teve sua validade.
Pra sentirem pena de você.

Piorou com a idade.
Ficou mais morto ainda.
Se esconde na vaidade.
Se faz de operário grevista. 

E anda assim amoado.
Parado que nem reservista.
De lado o contrariado.
Nem com o azul da na vista.

Foge de cu e buceta.
Se encolhe, se esconde no saco.
Se faz de tonto a punheta.
Só cria emoção com seu asco.

Não mira no vaso ou no poste.
Nem fica feliz com uma bunda.
Não marca a calça ou o corte.
No máximo o bolso que afunda.

Nem um pouco do antigo homem.
Parece um velho caduco.
Que ja nao mais passa fome.
Hoje é um idoso eunuco!

Quando isso é aquilo.

Quando você está com dor.
Seu peito aperta,
sua testa franse,
seu dedo entorta.

Quando sua barba cresce.
A garganta arranha,
sua língua queima
e a unha corta.

Quando não se importa.
A distância estranha,
a bagunça esconde,
já não sei por onde.

Quando o humor acaba.
Amizade estraga,
uma voz que brada
e assim se despede.

Quando um grito ecoa.
A partida é boa,
pois ficar destoa,
tudo não diz nada!

E assim, num parto.
Um nasce
outro vai.
De noite o dia cai!

E já é o fim.
Pra mim!
Por mim!
Assim!

domingo, 31 de março de 2024

Depreciando-me

Corto a rosa e cheiro o espinho.
Me machuco com seu tipo.
Faz de conta que se importa.
Na minha cara, fecha a porta!
Sou ácido, sou flácido,  inconstante 
Mais um livro, esquecido, na estante.
Independente de estar arrumado.
Fui a pessoa no espelho ao lado.
Dou a face e fácil faço. 
Me entrego sujo em lindo laço. 
Depreciando a minha saúde.
Te vejo ao longe na altitude.
Sem atitude, sem boa vontade.
Não engano o tempo e perco idade.
Se envelheço te dou meu pior.
Maldito ego que sei de cor.
Transformo amor em descuido.
Cultivo o ódio em arte studio.
E tudo indica um triste sim.
Com um sorriso aceito o fim

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Finitude

Fim de tudo!
Algo que vai acabar.
Se a vida é o tudo,
finitude é a morte.
E pra que tenha sentido do nascer.
A vida não é apenas aguardar o morrer.
Mas viver,
vivenciar,
aproveitar o que for possível.
Alcançar o intangível.
Sonhar o inimaginável.
Gozar de cada segundo,
cada sussurro,
cada espasmo!
Buscar alegria no infinito espaço.
Buscar rumo,
buscar prumo,
criar laços!
E quando acabar o ar.
o movimento,
a saúde.
Então...
Finitude!

segunda-feira, 5 de abril de 2021

desencantos

De todas as casas do mundo passei da sua.
De tantos corpos no mundo errei o teu.
Vivendo entre meses e anos em uma loucura.
Divido o tempo em segundos e que não são meus.
E olhando do alto do morro, 
O fundo do poço é um breu.
O cheiro do medo atiça esse monstro.
No escuro olho o espelho e sou eu.
Duas vezes por dia.
Até acerta um relógio quebrado.
E fico mais uma noite fria.
Sem ter você ao meu lado.
São vidas que acabam vazias
Suspiros que faltam o ar expirado.
A tosse, o cansaço e a demora.
O sono que some, evapora virado.
Se ainda tivesse saída.
Se for só ficar isolada.
Se fosse aplicar a vacina.
Se eu soubesse a entrada.
Tapar o sol com a peneira.
Secar gelo em barricada.
Vender nó pra benzedeira.
Rezar e pagar pra beata.
A máscara da costureira.
O bolo na cozinha improvisada.
A água que escorre na torneira.
Fazendo uma arte abstrata.
O corre da entrega ligeira.
A compra de vento em lata.
Consulta on-line doutora faceira.
O curso que vende bravata.

Viver é uma eterna besteira.
E Amor já não rima com nada...



domingo, 24 de novembro de 2013

Fim dos tempos

se tudo fosse igual a antes estaríamos num breu alienados perdidos pisados muito mais que lonjura de planetas
ja cansei de tentar entender o que estamos fazendo aqui ja cansei de cansar então por que vivi
não se escolhe serra ou mar praia montanha planalto ou planície não se pode mudar as coisas de meninice
não quero mas vou te julgar usando tudo o que me disse e pode o pior esperar pois parei com mentiras e chatices
já trai a mulher que eu estava ja roubei menti subornei e fiz sandices mas nunca me aproveitei me apequenei ou provoquei charlatanismo
sou o mesmo mas sem máscaras sem o fim da revolta sou a praça torta o buraco na rua a reclamação em vão
o tudo e o nada o escrever amor com letra maiúscula mas nem isso aqui farei pois o amor não nasce nem morre ele existe e as vezes outros sentimentos se camuflam de amor mas foi apenas algo passageiro corriqueiro e que nunca deveria ter acontecido muito menos repetido
e se já trai e sei que fui traído também ja venci mas mais vezes fui vencido e hoje vejo os reacionários aqueles bem próximos ignorando as benfeituras de um mundo mais justo e reclamando de corrupção mas quem não se corrompeu quem se manteve inócuo a corrupção as justificativas são muitas para sonegar para subornar para errar para desperceber para corromper independente do lado
apontar o outro marginalizar o outro exigir a morte desse ou daquele tudo bem mas se colocar no lugar de sonegador do fisco e exigir as mesmas punições ninguém quer
compram tudo o que vêem pela frente alguns até o que lêem geração fastfood que passou alheia as discussões de 70 80 e 90 e agora sente falta de um minimo estudo
trai seus conceitos até mesmo religiosos convertendo a seu bel prazer
hipócritas somos um bando de hipócritas que não sabemos manter discursos
a solução é a anarquia a imoralidade e o cancelamento de todo discurso ético os tempos de baco e da sacanagem estão voltando
somos uma sociedade falida que a natureza acabe de uma vez com a raça humana pois não tem mais jeito não se salva um não se pode acreditar em nenhum mais
acabou esse ciclo vamos renovar faça um favor a si próprio e suma pois é a única forma de mudar

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Fim ou recomeço? Beijos Odovilio

Passamos! Por bons e maus momentos. Por varios elementos. Por ruas escuras. Por noites em claro. Por algumas agruras. Por esse ou outro itinerário. E deixamos algumas coisas. Sempre deixamos algo por passar. Foi assim, nunca foi a melhor pessoa do mundo. Mas foi um bom avô. Não foi o melhor exemplo de humildade. Mas foi um bom avô. Foi mal exemplo para muitas coisas, a maioria que me lembro. Mas foi um bom avô. Despertou alguns sonhos e nunca me destratou. Agora é fim, ou será hora de recomeço? Fato que com bons ou mals exemplos, não passou despercebido. Marcou presença em minha vida. Beijos Odovilio Bronzeri... Beijos Vô Léo... 11.11.11

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tchau Faceboook... Tchau...

Sai.
Cansei.
Se é pra fazer mal.
Não mais deixarei.

Disso.
Desisto.
Prefiro ser normal.
A ficar sendo atacado.
Em qualquer hora.
De qualquer local.

Parei.
Fugi.
Pra me atacar.
Terá que ser aqui.

Não vou.
Insistir.
Mesmo perdendo.
Temos que sorrir.

Melhor.
Assim.
Se tem algo que prezo hoje.
É pensar mais em mim.

Tchau
Facebook
Já fui tarde.
Ficarei só no Orkut.

FUI!!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Toda história um dia chega ao fim...

...para começarmos outra!



Faz um tempo escrevi o texto no blog da Voice que replico abaixo e logo depois farei uma conclusão.

"Hoje escrevo uma percepção particular sobre o Voice Way e sua constante mudança.

Quando entrei na Voice a empresa ainda era pequena, poucas pessoas em uma casa rosa no bairro da Vila Mariana (tem gente que entrou em um conjuntinho bem antes que eu e os pioneiros em uma sala comercial mas isso deixarei para eles contarem).

Todos se ajudavam, o cargo mais alto era Consultor Técnico Comercial, e o mais baixo também, mesas eram disputadas, cadeiras idem, tínhamos uma sala de treinamento que também era refeitório, horas sala de reunião, horas bancada de teste quando não um estoque. Ou seja todos faziam de tudo e éramos felizes assim (e olha que nem peguei a época da máquina de Pepsi).

A evolução é seguida de organização e o crescimento gera dor, mas sem ela não tem graça. A burocracia cresce e isso não é tão ruim quanto pensam os anarquistas de plantão. Passamos a um prédio, viramos alvo de assalto, estrutura, cargos, mesas individuais e cada um com seu micro (um luxo que hoje em dia não se entende como dividíamos os poucos notebooks e os micros bons) e por fim viemos parar em grandes conjuntos comerciais no Centro de São Paulo, suas baias e áreas definidas.

Como disse tudo faz parte da evolução, mas o mais interessante é que tentamos manter o “espírito voice” de ajudar uns aos outros, de se intrometer em assuntos na cozinha, seja uma proposta comercial ou um suporte técnico, de discutir o futebol, o show, o CQC, o BBB, o CFC ou o 3G (para mim 3G é Gigante, Gordo e Grande, para outros é Gaidas um Gay Genérico).

Acontece que em um determinado momento a cultura muda, pois as pessoas mudam, entram novas pessoas com novas culturas, e eis que me vi, dia desses, acompanhando uma discussão. Digamos que Old School x New Generation, para os mais novos, um erro é um BUG e tem que ser corrigido e ponto. Para os mais antigos um erro é um erro, que pode ser considerado um Bug, que pode ser corrigido com a velha SPD (Solução Paliativa Definitiva) que hora mais, hora menos será corrigida em definitivo. Acredite tudo é corrigido mais hora menos hora.

Reparei que o pessoa da Old School pensa em arrumar a vida do cliente, AGORA, JÁ, NESSE MOMENTO. Não deixá-lo sofrendo ou esperando muito tempo. O que em muito é válido e ajudou a chegarmos onde estamos. O pessoal da Nova Geração também quer arrumar a vida do cliente, mas PARA SEMPRE, por TODA A ETERNIDADE, sem dores futuras, sem incorrer no erro mais uma vez, pode ser que sofra mais no AGORA, mas no futuro não teremos essa reclamação. Seria mais ou menos como um médico prescrever um antibiótico ou sugerir um banho gelado para a criança com febre, depois um chá, depois um tylenolzinho. Outra analogia inversa é o atual time do santos, impulsivo, intempestivo, brincalhão e pretensiosos e os times “mais velhos”, pragmáticos, formais, sérios e cautelosos. Ou seja, os médicos querem curar a criança, os esportistas jogar futebol, mas cada um pensa de um jeito diferente.

E com isso as pessoas ficam bravas umas com as outras, de pé atrás e Putas da Vida. O que não adianta. NENHUM DOS DOIS ESTÃO FAZENDO POR MAL. Não é para ferrar contigo, te dar mais trabalho agora, para se livrar de algo ou para fazer pose de bonzinho no cliente. Simplesmente são pensamentos diferentes e corretos dentro de cada ponto de vista.

Por isso senhores da Old School paciência e cautela. Meninos da New Generation paciência e audácia. 

A cultura está em constante adaptação assim como nossa empresa."

Pois é... e como tudo está sempre em constante evolução e movimento, hoje se inicia uma longa semana de conversas e despedidas para mim.

Posso dizer acima de tudo que AMO essa empresa e as muitas pessoas que trabalham nela. Que cresci e devo muito do que aprendi a ela. Que tem suas coisas erradas, em maior ou menor proporção das coisas certas e interessantes, mas que mesmo assim é uma empresa interessante.

Acredito principalmente nas pessoas que lá permanecem e pode dizer que é por estar na zona de conforto ou então que é limitação técnica, mas a dor de crescer, só sente quem passa por ela. E o potencial ainda é enorme.

Aqui passei de estagiário a sócio-funcionário, me dediquei a diversos clientes, passeis pelas diversas áreas, Marketing, Nocc, Projetos, Produtos, Desenvovimento, Operação (Services), Comercial e por fim voltei ao Marketing onde encerro esta jornada, onde acredito ter sido sempre "Consultor Técnico Comercial", hora mais consultor, hora mais técnico, hora mais comercial, para começar outra como Consultor de Tecnologia, mas matendo sempre o espírito de "Consultor Técnico Comercial", pois acredito que em qualquer lugar que você trabalhe, seja necessário entender o todo, para cair em sua tarefa micro.

Os valores de uma empresa não mudam, mas deve ser adaptados ao dia-a-dia. E principalmente quando seu coração disser: "É hora de mudar!" o melhor caminho realmente é MUDAR.

Levo comigo além de ótimas piadas, histórias marcantes, uma fase da minha vida, uma grande fase da minha vida, com pessoas que convivi mais do que muitas outras, clientes que conheci, cidades que visitei e oportunidades que tive e isso não se apagará. Deixo as pessoas, mas não deixo a amizade e carinho que sinto por elas. Fiz muitos amigos, porém verdadeiros. Uma confraria que tenho prazer em receber em minha casa, em dividir uma hora de almoço ou horas intermináveis discutindo sorte ou capacidade.

Só tenho a agradecer, e torcer para que essa gente valoroza que fica, consiga dar o máximo e alçar grandes vôos, pois merecem, cada um ao seu estilo, cada um do seu jeito. Merecem ser liderados, como diria o Buzz: "Ao infiníto e além".

Beijos

Daniel Bronzeri Barbosa

sábado, 22 de janeiro de 2011

Não era mais nada?

Eu não bebo para esquecer.
Nem bebo por estar triste.
Eu fico assim pra poder beber.
Pois minha vida sem você não existe.
Andar se faz necessário, não insiste.

Não ache que só você decide
E queira todos os erros resolver.
Pare de apontar seu dedo em riste.
Se esta quieto não queira mexer.
Pois assim só temos a perder.

Porque apenas nessa hora.Resolveu mudar de opinião.
Não brinque comigo agora.
Não soi ioio, não sou peão.
Brinquedo não é coração.

Me desculpe se sou direta.
E mantenho a resposta dada.
Mas não sei ser mais discreta.
Pois ainda me sinto abandonada.
E ao saber da outra.
Fico ainda mais largada.

Destruída, acabada e humilhada.
Por um bom tempo consumida.
E ainda fico muito abalada.
Quando me fala de sua vida
De como ela não era bonita.
E do quanto pra você não sou nada.


Nad Johnes (21/01/2011)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O eterno vira etéreo!

Mais uma vez.
Nesse dia, nesse mês.
Não queria falar disso.
Causar mais um reboliço,

Mas as coisas remontam
Elas voltam e revoltam.
Nos faz sempre reviver.
Mas não pra mais sofrer.

Saber que o eterno,
já se tornou etéreo.
Não dura o necessário
Como nesse aniversário.

No fim também se começa.
E crescemos já sem pressa.
E agora é que é a hora,
de então se renovar.

Descobrindo novas fontes.
Ampliando os horizontes.
Buscando o desconhecido.
Na conversa com amigos.

E então sem mais doer.
Dessa fonte irei beber.
Para a vida aqui saudar.
Pois não deixo de Amar.


Daniel Bronzeri Barbosa (14/01/2011)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Fim de uma união - 13

Escrevo isso para mim. E para mais ninguém. Para registrar em minha memória que devemos ficar juntos sempre de quem Amamos, mas quem Amamos nem sempre quer que fiquemos tão juntos assim.

Me sinto só... mas com esperança de viver isso mais vezes.
Me sinto preso... a um passado e a medos de repetir o presente.
Me sinto triste... e a tristeza me faz juntar em minha casa coisas que jogarei fora, mas ficam guardadas agora em gavetas encostadas na parede.

Não quero mais a velha vida. Aliás ela não existe mais, juntar isso dentro de mim, aceitar quem não me quis, que alguém não me quis e ja por 3 vezes, que me espisinhou e me fez sentir uma merda de pessoa culpado pela falta de admiração, pela falta de vida, pela fé depositada em outrém. Aquela que me traiu, que traiu minha amizade, que me separou de pessoa importantes que nunca mais terei contato, que jogou minha confiança e a de muita gente querida na lata do lixo direto no triturador.

Perdão? Só perdoamos aqueles que entendem o que foi feito. Que sabem que fizeram merda e com humildade conversam conosco, acham os pontos. Eu peço perdão por não ter sido EU. por acreditar em um determinado momento, que poderia ser a tampa da panela ou a metade da laranja, quando na verdade somos um jogo completo e multifacetado em aço inoxidável, ou uma simples laranja inteira.

Para quem não entende. Não sente. Não vê ou e esconde não vai dar em nada.

Dia 27/03/2011 será uma data especial. Você acha que alguém sabe? Dá valor ou coisa que o valha?

Não dá... Por isso embora eu esteja publicando esse texto hoje, utilizarei da toca do coelho para me esconder e habilitar isso apenas na data especial. Que morrerá comigo, que vai junto ao meu túmulo.

Uma pena ficar assim, noites afio prestes de acontecer algo maravilhoso.

Mas meu nome será dedicação. E se o Yoda estivesse aqui certamente me diria: "que a força esteja com você".

Continue a Nadar... Continue a nadar...

sábado, 20 de novembro de 2010

Partidas e Despedidas

Quando tudo é ausência,
nada.
Se nada se altera,
tudo Igual.

Podemos viver
100 anos de espera.
Ou nos rever.
No Natal.

Não se controla o tempo,
que corre.
Por mais que se prenda,
o relógio da vida.

Uma hora alguém querido,
morre.
E descobrimos a dor,
dessa ferida.

Queremos estar no momento,
da partida.
Mas não suportamos a eterna,
despedida.

Se bem que não temos,
do que reclamar.
Se sempre nos dedicarmos,
a muito Amar.


Daniel Bronzeri Barbosa (20/11/2010)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Escolhas e decisões... (Eu só quero Amar)

Você escolheu assim.
Assim você pediu.
Você ditou as regras.
Juntou as coisas e partiu.

Não posso te barrar.
Na busca pela felicidade.
Mas não posso enganar.
A mim mesmo, por vontade.

Compartilhei da decisão.
E não voltarei atrás.
Se errei em algo então.
Não foi por Amar demais.

Faltou respeito pra mim.
Pensar que vivo e sigo a nadar.
Como diria o velho Tim
"Eu só quero Amar".


Daniel Bronzeri Barbosa (18/11/2010)


"De jeito maneira.
Não quero dinheiro.
Quero Amor SINCERO.
Isto é o que eu ESPERO.
Grito ao MUNDO INTEIRO.
Não quero dinheiro.
EU SÓ QUERO AMAR"

Nos perdemos!

Quando te perdi
Nós dois perdemos.
Eu, porque você era quem eu mais amava.
E você, porque eu era quem mais te amava.

Mas acho que de nós dois.
Talvez quem mais perdeu foi você.
Pois embora torça para que você ache alguém que te ame como eu.
Acredito que igual ou mais será impossível encontrar.





(Baseado em Epigrama de Ernesto Cardenal)