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domingo, 17 de março de 2024

ninguém respeita ninguém

Todos gostamos de criticar,
cutucar, apontar o dedo 
mostrar o defeito.
Alguns até de espisinhar.

Ninguém gosta de que chamem a atenção.
Porque eu não erro, eu sou perfeito
Estou alheio a falhas.
Isso é devaneio (do outro).

O que não me incomoda,
não deve me ser cobrado.
Mas o que eu acho importante.
Será uma tese de doutorado.

Porque o mar é importante.
Economizar deve ser constante.
Limpar é saudável. 
Cozinhar é sociável.

As regras não podem ser genéricas.
Nem tão pouco individuais.
A gentileza lembrada.
Serve pros outros, pra nós, jamais!

Ficamos em paz de guerra.
Atormentados pela calmaria.
Pedimos luta com trégua.
Silenciados com gritaria.

Usamos diferentes réguas. 
Para a mesma medida.
Resistimos a deveres e entregas.
Exigimos mordomias.

Nos escondemos em nossos defeitos.
Quando nos serve usamos a etiqueta.
Que nos é imposta sem medo.
Pra tentar fugir das tretas.

E assim vivemos ilhados.
Em nosso ego e histeria.
Seremos sempre assombrados 
Pelos outros e a alma vazia. 

Pobres e inquietos.
Enganados pelo espelho.
Não aprendemos o certo.
Erramos os mesmos erros!