Mostrando postagens com marcador nada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nada. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Resposta ao seu vício

Pra que me quer inteiro.
Se não aguenta nem metade.
Fala muito do meu cheiro.
E não faz a sua parte.

Não me ajuda logo em nada.
E só fica ali olhando.
Joga meia temporada.
E acha que está empolgando.

Não está nem se banhando.
E nem paga o ingresso.
Mente tudo em preto e branco.
Sua palavra é retrocesso.

Faz papel de coadjuvante.
E nem mesmo é um artista.
Do passado está distante.
No presente é futurista.

E se acerta em um grupelho.
Abre uma exposição.
Erra no arroz saltinho.
Queima o básico feijão. 

Faz do fim sonum suspiro.
Deixa o prato na minha pia.
Tem os dentes de vampiro.
Suga sangue e língua fria.

Se te trago um regalo.
Reclama da ausência.
Rói o osso até o talo.
Dá pra cabo, continência (haja paciência).

Acha tudo uma droga.
Quer meu todo, tudo certo.
Se num copo, cê se afoga.
Seu vício é um decreto

Nesse vasto tabuleiro.
Que a derrota nos envolve.
Acredite isso é certeiro.
Nada mais que se resolve.

Dando voltas nesse mundo.
Cá estou em solidão.
Por querer Amar profundo. 
Acabei em ilusão.

domingo, 24 de março de 2024

nada

Se o nada nada
Nada pode fazer
Nada pode querer
Nada pode esconder
Nada de nada
Tudo de nada
Nada de bom
Nada no front
Nada a dever
Nada a cobrar
Nada a defender
Nada a atacar
Nada pra dizer
Nada pra olhar
Nada por sofrer
Nada para amar

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

A vi ali

A vida é uma caixinha.
Incompleta, pra mim.
Começa com choro.
Até o suspiro do fim.

Não se apressa.
Nem se apequena.
A vida interessa,
Vale a pena.

Quando crescemos,
Brigamos.
Pois não queremos
Seus desenganos.

Escolha bem o carrasco.
Que vai lhe visitar.
Não pode ser afobado.
E a guilhotina soltar.

Termino como o começo.
Sem entender o que é real.
Um estranho pedido.
Praticamente normal

E é isso!

sábado, 4 de fevereiro de 2023

segunda-feira, 23 de março de 2015

Antes

Antes que alguém me convide a sair.
Já terei me retirado.
Não ficarei lado a lado.
Com quem desgosta de em mim.

Sei do meu valor.
O que passei, qual foi a dor.
Entendo que sou merecedor.
Do espaço e do tempo dedicado.

Sem balelas sem fim.
Não procuro outro mestre.
Já tive um inconteste.
Que me trouxe até aqui.

E vou vivendo.
Vou aprendendo com coisas,
Pessoas, atitudes e com a falta.
Antes que alguém me convide pra sair.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Você que...

Você que deixou sua família,
por uma aventura qualquer.
Você que abandonou seus desejos,
pela ilusão do Amor de uma mulher.
Você que corre como um louco
e nunca chega onde quer.
Você que tenta ser antenado
mas não é.
Você que inventa a falsa alegria,
se afoga nas mentiras e só dá migué.
Você que pensa só em si
que tanto faz com quem estiver.
Você que faz feira, limpa a casa,
inventa truque e da no pé.

Foda-se você.

Eu mesmo, hoje e agora!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pir corococór...

A solitária arte de não escrever para ninguém.

É excelente escrever e não divulgar. Não precisa se preocupar com gramática ou com erros. Não se preocupa se está fazendo o bem a todos. Escrever por escrever. Escrever por ser irritado por algo. Escrever por estar feliz com algo.

E ter tempo para isso é mais maravilhoso ainda. Sabe-se que estamos procrastinando algo. Com certeza algo ficou para mais tarde. Mas paciência a vontade é de não fazer nada e porque não fazer nada aqui.

Meio mundo te vê escrevendo atento as linhas do monitor e você tá lá escrevendo para ninguém, por ninguém e para nada. Só para passar o tempo, acertar letra após letra e juntar uma palavra.

Colocoar palavra após palavra e cria frases, e assim por diante até ter um post, nesse caso.

O mais engraçado é que quem olha para você acha: "Esse cara trabalha bastante". Só por você estar batendo em um tecladinho preto na frente de um monitor de LCD, quando na verdade sua função é de babá de servidor, ficar olhando se ele come memória, se caga log, se chora por processar demais ou se dorme por não ter atividade de rede.

Bom mesmo é ter esse tempo para escrever sobre o nada. Divagar, devagar e sem pressa, isso realmente não tem preço, pois se tivesse seria mais um absurdo.

Bom deixa eu cochilar de olhos abertos, pelo menos assim o nada me faz descansar.