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quinta-feira, 11 de novembro de 2021

A verdade

A verdade dói
Corrói
Destrói
Constrói
E não chega.

Tem verdade na bebedeira 
Tem a sinceridade da vida
As providências as bandeiras
E até a irá 
Falta a novidade
Falta a sinceridade
Um bando de cuzao tentando te levantar
Só porque você chegou no chão.
Um bando de bosta
Que puxa seu saco
Pra. Tentar promoção 
Um bando de iludido, fudido, iludido
De que uma empresa pode ser sua solução.
A vida é o todo e não 8horas.
Nem do sonho nem do trabalho 
Tem mais na vida caralho.
Tem mais na sua trajetória.
Se liga
Faça sua história
Se não encontrar parecido escreva
Beba, se mostre, veja...
E se for preciso ataque.
Se defenda.
Morra ou mate!
É a sua chance.
De mais ninguém.
O trem não espera.
Quem está parado na plataforma.
Se vira!
E vai tomar no seu cu

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

desmeritocracialização

Eu deixei de ser e desesti do que fui.
Num rastro de cometa, num faixo de luz...
Ou estou no breu de pensamentos.
Ou na lama dos meus lamentos.
E mesmo se do caos fui feito.
Busco na teoria da causa e efeito.
Uma desculpa que pouco me seduz.
A velha mania de carregar uma cruz.

E quem me diz se posso apenas ser?
Onde posso ir ou o que posso ter?
Me explique a diferença bendita.
Entre menino de ouro que medita.
E o pequeno prateado malabarista.
Que na escura esquina mendiga.
Qual a diferença entre um e outro ser.
Ou porque não posso, simplesmente viver!

E o jogo se mostra de forma repetida.
Uns acham que ganham a terra prometida.
Mas já não importa quem vence ou perde.
Se acha importante num cheira (bem), nem fede.
Vivem da escassez que muitos padecem.
Ignoram a abundância que todos merecem.
Na busca instigante de meritocracia.
Sai muito atrás da longa corrida.

Não vale o que pensa.
Não pesa a partida.
Não parte do parto.
Não nasce sem vida.
Não vive o que sente.
Não senta em saída.
Não sai da estrada.
Não entra, invalída.
Não vale o que pensa...
(Em loop infinito)
Enfim, minto!