sexta-feira, 24 de julho de 2020

Amo!

Amo!
Logo existo!
Preciso!
De precisar
De precisão!
Preciso e Amo!
Mulher,
Filhos,
Pais,
Irmãos,
Família,
Amigos,
o mundo!
Incluo.
A vida!
A noite,
o dia!
o calor,
o frio!
O mar,
a serra,
o rio!
O vento,
o sol,
a lua,
o tempo!
A cada hora,
minuto,
segundo!
No cantinho
do quarto,
no finzinho
do mundo!
Amo!
Logo insisto!
Te quero
e sou quisto!
Saudoso,
de idosos,
dos novos,
dos lindos,
bem vindos!
Que retornam,
em imagem,
miragem,
vistage!
Percebo,
converso,
respeito
e abraço!
Enlaço,
busco,
trago!
Aperto,
puxo
e trago
de novo!
Amo!
Logo exibo!
Mostro!
Vejo
e sou visto!
E visto
da paz
uma roupa
sagaz!
Hora leva,
outra traz!
Social,
Só,
See
All!
Aqui,
Acolá.
Em Madrid
Ou Ubatuba!
Com calma,
com luz
Alma,
coração,
criação,
alimento
Amo,
mesmo!
Amo,
tácito!
Amo,
mágico!
Amo
o universo,
o sub verso,
a liberdade,
amanhã,
e hoje a tarde!
Amo que inflama!
Amo que arde!
Amo que ganha!
Amo com arte!
Amo!

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Quando o fim se aproximar...

Quando eu terminar.
Comemorem no bar.
Só num gole a tomar.
O que tiver por lá.
Deixe em suspense pousar.
Como num filme noir.
Minhas cinzas no mar!
Depois de jogar pro ar.
Na praia, na chuva, naquele lugar.
Sob a luz do eterno luar.
Lá será meu último morar.
Onde, não mais, poderei Amar!

domingo, 5 de julho de 2020

sobre celulite

Celulite é o capitonê do corpo

Não acredito em mulher sem celulite ou pudim sem furinho...

O biquinho que tem nos dedos servem para encaixar em cada celulite que encontrar no corpo da mulher que deixar você tocar...

Uma manhã de domingo em julho...

No alvorecer de um domingo.
Com o sol escondido.
Por um templo nublado.
Não acordamos, viramos de lado
E voltamos a dormir.

Luz chata entrando pela fresta.
Iluminando o relusente da testa.
O mal humor acelera o seu dia
Cadê a blackout que eu tanto queria.
Nem adianta me cobrir.

Levanto! Puto ponho a roupa.
Tá frio, moleton, blusa e toca.
Alguém se apressa, banheiro ocupado.
O dia será mesmo complicado.
Preciso logo fazer meu xixi.

Tomo a vitamina correndo.
Na geladeira pego meu veneno.
Sento e espero paciente no sofá.
Logo, logo meu Amor vai se arrumar.
E vamos finalmente sorrir.

Chega a lista do mercado.
Whatsapp veio zerado!
Tá atrasado, não precisa mais.
Já fizeram o pedido seu pais.
Desculpe por ontem não ir!

Cheiro de café com decepção.
Quando posso ajudo, ontem não!
Vamos tocar nosso dia agora.
Tirar do carro, a sobra da obra!
Dar espaço pras coisas por vir.

Provolone fatiado inteiro.
Queijo Minas padrão brasileiro.
Presunto, copa, salame, quitutes.
Pães, sementes, sucos, saúde.
Levar pra casa, guardar ou servir.

Música, saudade, João e Maria.
Uma boa forma pra alegrar o dia!
Amigas, primas, filha, madrinha e matriarca!
Que gostam do Seu Buarque de longa data!
E ficamos aqui a ouvir...

Blues pra Bia e sua melodia distorcida.
Apesar de você e a nossa torcida (de uma suposta saída)
Mas o que será que não tem tamanho? Ou juizo até!? 
Se todo dia ela me beija com a boca de café...
Pois no final vamos existir...

(Ou vamos fugir pra outros lugar... Isso é de tarde já...)

sábado, 4 de julho de 2020

A eterna disputa da falta de conduta!

Por uma mentira chamada economia.
A mão livre do mercado se assanha.
Tem gente faturando mais na epidemia...
E o único corte é em suas entranhas.

A cada dia eles vendem mais.
E chamam isso de novo normal.
Você emudece, assente, senta e faz.
Nem percebe a quem faz mal.

Pra te iludir, dizem a todo momento.
Devemos ter sentimento de dono.
Sem pena, sem nenhum lamento.
Só você que perde seu sono.

Dividem o prejuízo contigo...
Mas e os dez anos de lucro?
"Psiu, voce não tem nada com isso.
Vai trabalhar burro chucro!"

No escritório ou em casa.
Não te dão mínima condição.
Tiram o café, cortam a água!
Se vire, crie sua solução!

Ligar pra saber da sua saúde?
"Pra que, se está dentro de casa!"
Só pensam na sua atitude!
Se por um minuto se atrasa.

Feedback só quando te pune!
Finge na mídia que é tudo parça.
Empresa amiga, que não te acude?
Quando precisa, ela te apunhala!

"Ahh mas tamém se qué tudo?"
VR, seguro, férias, salário...
Me ajuda que eu te ajudo!
Sou um patrão solidário!"

Toma aqui assina esse papel.
Só vou reduzir sua jornada.
O valor da hora ninguém mexeu!
Mas sua alma foi confiscada...

Se tem confiança, piorou agora.
Pois noite e dia, só vai indo.
Te chamam a qualquer hora.
No feriado, sábado ou domingo!

E você covarde como que fica.
Quieto, coberto, escrevendo sonetos.
Senão sua geladeira estará vazia.
E sua mão cheia de boletos!

Essa é a eterna batalha.
Ou a infinita disputa!
De quem não faz nada.
Com quem só dá desculpa!

Acorda, que o fundo não tem poço.
E a corda já está com o laço.
Faça a barba, limpe o pescoço.
Se despeça do seu cansaço.

Normalizando Mortes

Não se engane por um momento, 
nem estranhe gente correndo.
Pois o controle não temos!
Ainda são dias cinzentos...

Revalide os seus planos.
Não desdenhe da sua sorte!
A diferença é que normalizamos,
o padrão diário de mais de mil Mortes!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Vim te ver fazer 20

Vim te ver
fazer vinte.
E posso dizer
que nem quero convite.
Pois te ver crescer
é a maior alegria que existe.
E a vida persiste, insiste
a nos dizer
Que o Amor sempre resiste.
E é muito bom estar com você.
E mesmo que eu evite.
Pra você é mais um ano.
E digo de novo, o que já disse.
Eu te Amo!