Barraca montada.
A lua que sai.
Chega a madrugada.
E a geada que cai.
Barulhos de bicho.
A mata esta cheia.
O cri-cri desse grilo.
E a coruja gorjeia.
Estou eu e Pedrinho
Não quero mais nada.
Nesse aperto te aninho.
Nessa nova morada.
Pode ser aventura.
Diferente do usual.
Acampar sem censura.
Mesmo no quintal.
Troco palácios e estrelas.
De hotéis e resorts.
Para estar nessa esteira.
Sou um cara de sorte.
Quando olho pro lado.
E te vejo dormir.
Sinto-me abençoado.
De estarmos aqui.
E então agradeço.
A mamãe natureza.
Pois me proporciona.
Tamanha beleza.
E não mais reclamo.
De você me chutar.
Não sei nem, quanto te Amo.
Mas não para de te admirar.
Ohhh menino lindo esse Pedro.
Daniel, da barraca (24.06.2011)