Na rotação constante da antiga pangea.
No barulho pulsante da platéia.
No rugir quente do instrumento.
Sou a mulher de um desatento.
A amante de um ser disléxico.
Preguiçoso e nada atlético.
Que me dá um sexo opulento.
E perdida me vejo ao avesso.
Deitados em concavo e convexo
Num misturar de consentimentos.
Tragada em tua boca, frente e verso.
Com vistas ao longe de teu membro.
É nele que peço e não esqueço
Leinad Johnes
9.11.2012
#2 1PPD 2012