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domingo, 30 de janeiro de 2011

Delírio

Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.

Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.

No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...

Olavo Bilac



Eita Poema Lindo!!!

Porque Abdicamos do que Mais Gostamos?

Por quê?
Abdicamos coisas que gostamos
Não fazemos o que queremos?
Evitamos o que mais gostamos?
Nos enganamos com o que somos?
Por quê?
Da para entender?
Da para aceitar?

Difícil.

Fiquei alguns meses sem isso. Me fez falta.
E tudo por causa de coisas inexplicáveis.
Poxa é uma das coisas que eu mais gosto.
Adoro apreciar.
Amo de doer fazer isso.
Segundo a segundo, instante a instante.
É uma coisa muito louca.
Sensacional.
Me deixa de alto astral.
Mas demanda muito conhecer a procedência.
Ter um contato mais íntimo.
Não vale a pena pagar caro para ter.
Se sei que assim não aproveitaria tanto.
Como com aquela conquistada. Merecida
Pois bem, depois desse tempo eu juro.
Prometo mesmo.
NUNCA MAIS FICAREI SEM.

EU AMO ISSO.

DEMAIS PARA ABDICAR ASSIM.

SEM MAIS NEM MENOS.

NÃO FICAREI SEM NOVAMENTE.

É ISSO ESTÁ DEFINIDO.

NEM QUE TENHA QUE TE ENCONTRAR NUM BAR.
EM UMA BALADINHA QUALQUER.

VOU ME DELICIAR, BABAR E COMER MESMO.



COXINHA DE FRANGO COM CATUPIRY EU ADORO

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Amor, pois que é palavra essencial

Amor – pois que é palavra essencial 
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva.
 
Quem ousará dizer que ele é só alma? 
Quem não sente no corpo a alma expandir-se 
até desabrochar em puro grito 
de orgasmo, num instante de infinito?  

O corpo noutro corpo entrelaçado, 
fundido, dissolvido, volta à origem 
dos seres, que Platão viu completados: 
é um, perfeito em dois; são dois em um. 

Integração na cama ou já no cosmo? 
Onde termina o quarto e chega aos astros? 
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna? 

Ao delicioso toque do clitóris, 
já tudo se transforma, num relâmpago. 
Em pequenino ponto desse corpo, 
a fonte, o fogo, o mel se concentraram. 

Vai a penetração rompendo nuvens 
e devassando sóis tão fulgurantes 
que nunca a vista humana os suportara, 
mas, varado de luz, o coito segue. 

E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da prórpia vida, 
como ativa abstração que se faz carne, 
a idéia de gozar está gozando. 

E num sofrer de gozo entre palavras, 
menos que isto, sons, arquejos, ais, 
um só espasmo em nós atinge o climax: 
é quando o amor morre de amor, divino. 

Quantas vezes morremos um no outro, 
no úmido subterrâneo da vagina, 
nessa morte mais suave do que o sono: 
a pausa dos sentidos, satisfeita. 

Então a paz se instaura. A paz dos deuses, 
estendidos na cama, qual estátuas 
vestidas de suor, agradecendo 
o que a um deus acrescenta o amor terrestre. 

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 14 de novembro de 2010

Sexo!

Sexo!
O grande barato da vida.
O grande prazer...

Mas diferente do que possa ser o comum no mundo machista, não sou um homem de mulheres (no plural), pois é não sou. Falei disso hoje com minha prima e pensei muito (café e chá inspiram). E a verdade é que sou um cara pacato, fui educado de uma forma diferente, de Amar as mulheres, de cultuar o sexo feminino, nunca saí para a famosa pegação, não me sinto a vontade tratando mulher puramente como objeto (se bem que as vezes faz parte do jogo, da brincadeira), talvez precise aprender esse termo "sexo por sexo", mas a verdade é que não vejo os porquês de sair com uma puta, os porquês de tratar mulher como uma portadora simplesmente de PBBP (peito/bunda/boca/perseguida).

Gosto de sexo pegado, gosto de sexo completo, demorado, suado, transbordando de prazer, gosto de descobrir o gosto da pessoa, de fazer suas vontades, de satisfazer, gosto de luz acesa, de manhã, de tarde, de noite, de madrugada, quantas vezes for possível, quantas vezes for bom. Não tenho uma chavinha de Off e até o momento a bateria está com todos os "pauzinhos" acesos. É bom também o sexo rápido, aquela coisa escondida, na correria, mas se assim ambos quiserem e se tiver do outro também.

Não considero preliminar como algo extra-sexo, como bônus, mas sim como parte necessária do sexo. O que chamam de preliminares eu chamo de sexo e o que chamam de conquista eu chamo de preliminar.

Para mim é o melhor remédio para dor de cabeça, para falta de dinheiro, para o mal-humor, para a saudade, para a vontade eterna.

E embora seja homem de uma mulher só (por vez), não entendendo a traição sexual, tenho minhas fantasias eróticas, com mais de uma mulher, quem não te ou nunca pensou, não se reprima (como diria os Menudos) pense nisso!!!

Não me acho melhor por pensar dessa forma, e com certeza não me sinto mal por não pensar de outras, para mim a traição vem da mentira, vem do ato de enganar a outra pessoa, muito mais do que foder com outra pessoa. Não sou assim, mas não acho um absurdo quem o faz, são opções que cada um (homem ou mulher) escolhe e acredito que quem escolhe o diferente do parceiro tem que arcar com sua cabeça, tem que aceitar as merdas que faz e assumir as broncas ou o peso disso em suas vidas e boas. faça o que lhe é bom.

Fato é Sexo é TUDO DE BOM, mas a falta dele me faz subir pelas paredes, me deixa de mal-humor, mas pelo menos já aprendi que de nada adianta descontar na comida ou na bebida. Preciso mesmo é praticar.



--
Continue a Nadar... Continue a Nadar...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gotinhas Uivantes!



Sim... me embasbaquei,
da primeira vez que olhei.
Me senti hipnotizado.
por você enfeitiçado.


Suas formas, me encarando.
Tu vivias me atiçando.
E não demorei a tocar,
mesmo dia, hora e lugar.


Muito belos e suave,
de um toque tão gentil.
Não era só mais um sonho,
mas uma vontade viril.


Cresceram junto a mim,
como flores no meu jardim.
Eram meus montes uivantes.
Em momentos alucinantes.


No carro ou na porta de casa,
de dia ou de noite, enfim.
Queria sempre alcançá-la.
guardá-los pra sempre em mim.
E fez-se a transformação,
gotinhas que cabem nas mãos,
Sinto de novo o prazer sutil,
Desejo e vontade, coração a mil.


"Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair"
 
Eu te Amo - Chico Buarque e Tom Jobim

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Noite Um - Em Sol e Lá

Certa hora
sem demora
essa moça
vai-se embora
não é agora
e a loucura
dessa noite
se anuncia
hora quente
hora fria
e o abraço
que arrepia
o cansaço
principia
a saudade
desse dia
da vontade
desse beijo
desse cheiro
da loucura
da beleza
escultura
corpo em deusa
de uma Athena
tão serena
minha pequena
sua força
esperança
e a ternura
de criança
que bons ventos
tragam chuva
que inunda
o pensamento
mais cinzento
e o torna
transparente
passa rente
ao coração
que alivia
a tensão
não avisa
quando chegar
pra encontrar
corpos jogados
estatelados
entrelaçados
enamorados
os dois folgados
na sala de estar. 
Ufa!

domingo, 24 de outubro de 2010

Gotinhas Uivantes!


Sim... me embasbaquei,
da primeira vez que olhei.
Me senti hipnotizado.
por você enfeitiçado.

Suas formas, me encarando.
Tu vivias me atiçando.
E não demorei a tocar,
mesmo dia, hora e lugar.

Muito belos e suave,
de um toque tão gentil. 
Não era só mais um sonho, 
mas uma vontade viril.

Cresceram junto a mim,
como flores no meu jardim.
Eram meus montes uivantes.
Em momentos alucinantes.

No carro ou na porta de casa,
de dia ou de noite, enfim.
Queria sempre alcançá-la.
guardá-los pra sempre em mim.
 
E fez-se a transformação,
gotinhas que cabem nas mãos,
Sinto de novo o prazer sutil,
Desejo e vontade, coração a mil.



"Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair"
 
Eu te Amo - Chico Buarque e Tom Jobim

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Lua Branca (Saudade da sua Bunda)


Linda e clara como a lua.
Redonda e cheia de tesão.
Quero vê-la sempre nua.
Vou beijá-la de montão.

Se um dia eu conheci.
A mais bela calipígia.
Sei que muitos vão ouvir.
O seu nome não se aflija.

Pois direi pra todo mundo.
Que perfeita, forma és bela.
Bunda branca desse mundo.
Tão gostosa só é dela.

Sou tarado, não me importo.
Faço ode ao seu bumbum.
Sente saudades, cá este moço.
Todo dia, num passa um.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Amor - pois que é palavra essencial.

Amor – pois que é palavra essencial
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva.

Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?

O corpo noutro corpo entrelaçado,
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.

Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?

Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.

Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue.

E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da prórpia vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a idéia de gozar está gozando.

E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o climax:
é quando o amor morre de amor, divino.

Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.

Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.

Carlos Drummond de Andrade