Queria um momento meu.
Com ele!
Mas não posso.
Ainda não é esse...
Dorme com essa!
Queria um momento meu.
Com ele!
Mas não posso.
Ainda não é esse...
Dorme com essa!
Obrigado a todos que foram.
E a quem não foi também.
Quem se esforçou e deu um jeito.
Chegando de ônibus, de carro, a pé ou de trem.
Obrigado pelas lembranças.
E a velha conversa de bar.
De dar um abraço apertado.
E da saudade matar.
De quem lembramos muito.
Ou mesmo um pouquinho.
Mas que nos dão sempre lição.
Nos tratando com carinho.
Obrigado por me lembrar.
Como é tão bom ver os amigos.
E que o tempo não vai apagar.
Como é nos sentirmos queridos.
Obrigado por compartilhar.
Minutos, palavras e olhares.
E também por me lembrar.
Que não precisam lugares.
Pra gente se encontrar.
Sem perder tempo com detalhes.
E vale sempre ressaltar.
Que há outros cantos, outros bares!
Mesmo quando me escondo, me acho.
Mergulho na loucura ou no escracho.
Conto verdade, se não, disfarço.
Vivo de prazer e rindo relaxo.
As vezes grito, discuto, despacho.
Também sei ficar leve, no espaço.
Onde a gravidade é zero, diacho.
Porque emagrecer mesmo, não faço.
Prefiro picanha ou pizza, não nabo.
Se tiver chocolate, me acabo.
Não jogo, não treino, não malho.
Sinto falta, perco tempo e não nado.
Invento uma desculpa e me desfalo.
E na sinuca, saio do buraco e vou pro ralo.
Escrever tem sido difícil, me calo.
Pensar então... Tem sido raro.
Não rimo, não canto, não vivo, paro!
Fujo, aponto pro queixo e disparo!
Fui!
Respondendo a provocação.
Sem dizer sim ou não!
Derreter a emoção.
Pra deixar o corpo são!
Tentarei ser direto e preciso.
Mas será que eu preciso?
Derrepente tirar o ciso!
Ser menos indeciso!
Talvez mais conciso!
Largar o egoísmo.
Voltar a ser Narciso?
Criar mais juízo!
Se for, eu aviso.
Não deixo de escrever.
Mas as vezes de publicar.
Tem gente que não precisa ler.
Tudo que tenho pra pensar.
Por isso nem sempre mostro.
Por isso nem sempre aposto.
Pois nem sempre gosto.
Pois nem sempre posso.
Com isso mais me protejo.
Com isso me despejo.
Pra esquecer não vejo.
E escondo meu desejo.
De deixar de enganar.
E passar a encantar!
Beijos Dona Lia!
Te Amo!
A vida é um grande livro.
Com páginas descoladas.
Vejo na rua apressados.
Desatentos, com largas passadas.
Ignoram o caminho.
Só dão valor a chegada.
Se da flor só encontram espinhos.
Seus cheiros não exalava.
Eles só "pegam" ou "ficam".
Não sabem o que é ter namorada.
Comem muito em Fast Food.
Perdendo boas garfadas.
Deixam de lado as melodias.
Perdendo boas serenatas.
Só curtem no facebook.
Mal sabem selar uma carta.
Acham bonito ser rude.
E de política, só fazem piada.
Não pegaram água em açude.
Nem nadaram na praia pelada.
Vivem discutindo amiúde.
De forma pouco engajada.
Se julgam grandes sabedores.
Mas não querem aprender mais nada.
Podem até ser vencedores.
Porém, de lutas erradas.
São mais enganadores.
E só vivem enquanto tem nata.
Pois quando aprofundam é pior.
De merdas, já basta as da privada.
Fazem da vida um grande circo.
Mas pouco ou nada, engraçada.
Vive a inventar suas regras.
Deixando a jornada engessada.
Não sabem do livro escrito.
Dia, noite, tarde e madrugada...
Dan
Esse menino não é um fenômeno, não fala apenas verdades, ele usa sim conhecimento, mas não político, muito menos aglutinador. Ele surfa uma onda de desespero e é apoiado por pessoas fortes mas com medo de aparecer diretamente. Infelizmente não diferencia de Lindenbergs, Lulas, Serras e outros jovens com sonhos pré-definidos, conhecimento neurolinguistico e apoio midiático.
Aposta em movimentos as vezes despropositais, aposta num sentimento e não na razão, sem definições, que não mudam as regras, que não alteram o status quo.
Quando em bando será mais do mesmo, Sininhos, MSTs, KKKs, FTPs e outros.
Espero estar errado e que seja apenas uma coincidência todos os ataques sincronizados e não aleatórios como pensam. Espero mesmo por mudanças, pensadas, discutidas e até mesmo julgadas.
E mais do que tudo espero não ser preconceituoso com o menino, mesmo depois de 7 meses vendo e um pouco lendo, ataques, réplicas, tréplicas, justificativas e fugas.
Se estou certo ou errado apenas o tempo dirá, por hora apenas torcidas em franca oposição!
Está difícil dormir.
Voltei a velha rotina.
E não vou mentir.
Pra passar a agonia.
De qualquer coisa assistir.
Trocando noite e dia.
Durmo quando muito tarde.
Peno para acordar cedo.
Enfrento a necessidade.
De vencer meu desespero.
Deito quando o sol arde.
Sonho mais que pesadelo.
Vejo, lua, sirius e marte.
Me arrasto o dia inteiro.
Mas depois da escura oito.
Meu relógio me acorda.
Fico esperto e até afoito.
Isso muito me incomoda.
Busco cura, chá ou coito.
E o prazer já não consola.
Mal descanso, mal relaxo.
To cansado mas não durmo.
Peço ajuda e não acho!
Penso alto e até murmuro.
Conto ovelha, penso em riacho.
Descontraio, respiro fundo.
Não adianta, que diacho.
Sou capacho desse sono!
É o descompasso da saúde.
Pelo menos me respeito.
Não esqueço do alaúde.
Que me toca fundo ao peito.
Nem de minha sã virtude.
De fazer o que é direito.
Deito, cubro e fico a espera.
Do toque sagrado de Morfeu.
E se for uma pancada.
Antes nele do que neu!
No meio de uma multidão.
Um sussurro e eu te acho.
Em alguns metros só te vejo.
Em pouco tempo, breve espaço.
Todos somem então.
E em seu braço me desfaço.
Um simples cheiro e eu te desejo
Num longo beijo e eu me calo.
Vira a noite, passa o dia.
Em constante descompasso.
Um lindo som, logo anuncia.
Nossa viagem pro espaço.
E quando a hora paralisa.
Criando um corte, forte lapso.
Chorando o céu, se esvazia.
Queimando o sol no mormaço.
Nosso trem já vai partir.
Decolar para a imensidão.
Nesse porto há de seguir.
O caminho do coração.
Estou sentado a horas.
Uma vista linda do vale, o céu azul, sol e frio. O vento é gelado, mas não corta nem arde. Estou agasalhado, em minha cadeira de balanço, sob o piso de madeira, na varanda da cada.
Também não falo a horas. Não leio nada, não tem música, nem canto dos animais.
O único barulho é da folhagem diante de um ventinho discreto.
Fico ali, não tem ninguém, não como, nem bebo. Apenas olho e torço pra isso não acabar.
Penso a tabuada do 7, faço uma ou duas contas, faço listas em pensamento e vez por outra me perco em uma delas.
Lembro de momentos, esqueço alguns fatos. Não durmo, nem descanso, mas nada faço.
Fico ali, tentando entender como poderia me deixar ali sozinho e ajudar a compreender o sentido.
Porque viemos, de onde e quando.
Me libertem já não consigo fugir sozinho.
Sinto saudade.
Do que um dia eu tive.
Do que um dia eu fui.
Saudade do que perdi.
Fui atleta.
Tive sonhos.
E larguei tudo.
Desisti.
Me sinto quebrado.
Prestes a falir.
Sucumbindo a preguiça extrema.
Vivenciando um dilema.
Só.
Na saúde material.
Que representa meu corpo.
Pesado, cansado e doente.
Pó.
Da saúde mental.
Descrita pela falta de vontade.
Covarde, folgada e desleixada.
Preciso.
Do que não tive.
Do que não deixo.
O que não quero.
Preciso!
Para continuar aqui.
Para não só distrair.
Para viver.
Porque só Amor!
Não basta.
Basta!
Quando vejo o brilho no seu olho.
Sorrio e lembro a sorte que tenho de ser seu pai!
Vivi pouco tempo a ditadura militar brasileira.
Participei de forma reativa do processo de redemocratização.
Tive a sorte de poder votar pra cargos eletivos. E ando tendo o desprazer de não set representado por ninguém simplesmente por falta de opção, por não acreditar em ninguém, nem achar um "menos pior".
Sou órfão da presença politica ativa e quando penso em fazê-la, vejo o quanto estou despreparado de estomago para tal.
Escolha QUALQUER PARTIDO e tente se filiar. Converse com ao menos um líder e pesquise sobre a vida dele. Sempre terá um senão.
Quem mete o pau em Cuba e seu totalitarismo, não enxerga as benesses, saúde e educação do povo. Quem protege Fidel e os seus, fecham os olhos para os assassinatos, para a falta de liberdade de comunicação e de ir e vir.
Dai essa dicotomia te torna um besta para ambos os lados uma vez que você não defende um ou outro de olhos cerrados e com uma fé ignorante.
O mesmo ocorre quando falamos da China e sua politica econômica, suas áreas de exploração e a pirataria. O mesmo vale para qualquer lugar nesse planeta onde a falta de aplicação de leis claras, a falta de justiça se sobrepõe até mesmo ao Amor.
Quando leio, triste, que um beijo lésbico na novela, dado por duas grandes atrizes, é mais chocante que traição, corrupção e assassinato. Não tenho mais i que discutir.
O Amor perdeu pra Guerra!
Antes que alguém me convide a sair.
Já terei me retirado.
Não ficarei lado a lado.
Com quem desgosta de em mim.
Sei do meu valor.
O que passei, qual foi a dor.
Entendo que sou merecedor.
Do espaço e do tempo dedicado.
Sem balelas sem fim.
Não procuro outro mestre.
Já tive um inconteste.
Que me trouxe até aqui.
E vou vivendo.
Vou aprendendo com coisas,
Pessoas, atitudes e com a falta.
Antes que alguém me convide pra sair.
Enquanto ela passa
eu faço pirraça
com sua graça.
Parece uva passa
um monte de traça
no meio da praça.
Com a cara de massa,
ganha uma taça
de maior uma bagaça.
Já volto pro jaça
minha bunda assa
condução desgraça!
Trabalho alem da conta, tendo poucos momentos de prazer, saio menos do que eu queria, bebo menos do que eu gosto, como errado, não me exercito, me cuido pouco, mas sou feliz!
No resumo da vida sou feliz, tenho mais momentos pra contar do que para esquecer. E isso vale a pena!
Não faço tudo o que quero, nem apenas o que quero, mas com certeza faço principalmente o que quero e posso.
Tenho filhos, mulher, familia, amigos, confidente, conselheiros, compadre e comadre. Sou cercado por pessoas boas, do bem e que me querem bem. Admiro e sou admirado, Amo e sou Amado, respeito e sou respeitado!
Sou tolerante, flexível e gosta de conquistar. A vida também é assim comigo.
Dou mais que recebo, mas com certeza recebo mil vezes mais e perco a conta dando e recebendo pois, embora acredite na matemática com fé, não acho que se aplica para qualquer coisa.
Tenho fé, ao meu modo, acredito em muitas coisas e duvido da maioria para aprender sempre.
Saio pra jogar uma partida de bilhar, ou sento sozinho no bar pra tomar uma gelada! E mesmo estando em um na mesa nunca estou só, sempre tem o garçon pra perguntar o que eu quero!
Peço uma gelada, uns bolinhos de carne, pastel, paz, tranquilidade e mais tempo!
Sempre pedirei mais tempo, mesmo sabendo que isso é a única coisa que ninguém poderá me dar, mesmo sabendo que isso nunca terei.
Sei que estarei sempre no ligar certo pra estar, na hora certa e com o tempo necessário. Mesmo perdendo o ultimo trem do metrô.
Ainda posso ler, ainda ouço, ainda falo, ainda ando, ainda penso, ainda sou, ainda estou... E enquanto fizer tudo isso me sentirei um homem de sorte. E se perder parte disso a sorte não me abandonará, apenas estará a vida me proporcionando novas experiencias. E se não for nessa vida que exista uma próxima para que eu faça tudo de novo, de novas formas com mais prazer, com muito Amor, com vontade!
E mesmo que eu sofra, que eu aprenda, mesmo que eu caia, que eu saiba levantar e se não conseguir sozinho que tenha uma mão estendida e se não tiver que eu ria disso como uma tartaruga de cabeça pra baixo girando em seu casco.
Que viver seja o tudo e morrer apenas uma passagem para outro viver,para outro morrer para mais aprenderes.
E que eu sempre Ame que é a melhor coisa do mundo!
Só tudo isso!
Compartilhando os pensamentos
com o universo particular.
Um pouco de tudo e
muito do que sou.
Fique a vontade e aproveite
"Il Dolce Far Niente"