quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Hipóteses (E se...)

E se...
Eles não se encontrassem.
Caminhos juntos não trilhassem.
Se os olhos não brilhassem.

E se...
Os pais estivessem certos...
E fossem ambos despertos...
Prevalecendo o incerto?

E se....
Não fosse a luta apaixonante...
Tudo parado como antes...
Se não virassem amantes?

E se...
Preferissem a demora...
Paracessem no agora...
Pra esperar a melhor hora?

E se...
Eu fosse um nome de guerra...
Não tivesse tanta espera...
Ou nascesse em outra era?

E se...
O mundo fosse livre...
Não houvesse crise...
Teria tudo que eu tive?

E se...
O carinho fosse diferente...
Os pais fossem ausentes...
Ou então fervorosos tementes?

E se...
Não houvesse educação?
Nem saúde, teto ou pão?
Como tantos nesse mundão?

E se...
O incentivo virasse cobrança...
O adulto nunca fosse criança...
Entrando de vez nessa dança?

E se...
Não chovesse oportunidades...
Poupacem minhas vontades...
E tirassem minha idade?

E se...
Não conhece a escola...
Rua, Pipa ou bola...
Tivesse que viver de esmola?

E se...
Não andasse com retidão...
Entrasse na contramão...
E não saísse da escuridão?

E se...
O lado errado escolhesse...
Deixando minhas flores que crescem...
Que outros as podacem?

E se...
Eu não desce bom dia...
Naquela manhã que sorria...
Você retribuiria?

E se...
Ainda estivesse em coma...
Ou se morasse em outra zona...
Ainda teria a carona?

E se...
Perderemos a atenção...
Se não fizéssemos nenhum som...
Ou o beijo não fosse bom?

E se...
O aconchego do meu canto...
Com a coragem de mudar tanto...
Nao criasse um lugar de encanto?

E se...
Quisermos mais que vivência...
Talvez maior presença...
Ou até mesmo nova esperança?

E se...
Nos restar os tremeroa...
Transformaremos as dores...
Em novos Amores?


domingo, 20 de setembro de 2020

Desesperança Nacional

O Brasil virou um braseiro!
Estou com vergonha de ser brasileiro.
A ignorância tomou conta da PF.
Em troca de grana, depósito em cheque.
Não acredito onde chegamos.
O cobrador não avisou, o ponto que saltamos.
São anos de luta jogadas no lixo.
Suja rio, queima a mata e mata os bicho!
Os peixes fervem, não conseguem nadar.
O Pantanal se fode.
Sapo boi explode.
Nas águas a esquentar.
E essa panela de pressão.
Não apita, não para, não cessa...
Quem julga o juiz que processa.
Quem deveria legislar se protege.
Uso ilegal do foro privilegiado.
Manda matar marido ex-filho e ex-enteado.
Se antes tinha uma lesada presidente.
Tida como incompetente.
Aceitamos agora um ignóbil, um pária.
Que lesa a pátria.
Que desfalca na mão grande.
Rouba pra eles, dinheiro de "pinga".
89mil virou pouco depois de milhões na rachadinha.
Que parece coisa pouca, quem diria.
Podia até ser o nome do bolão da loteria.
E cadê os defensores anti- corrupção?
Distribuindo fakenews, em outra eleição...
Nem o pão, nem o circo
Cumprem mais sua função.
O futebol tá horrível.
E o preço do arroz então?
Só tenho a lamentar.
Muita fala e pouca ação.
Mesmo aqui que só tento rimar.
Não faço mais convocação!
Só alerta, só grito, só chôro!
Encosto nesse morro.
E espero, daqui nem corro.
Quem sabe um dia, eu acabo...
E assim começo de novo!

sábado, 12 de setembro de 2020

Rotina do Cotidiano

Todo dia quero estar...
E se possível também ver...
Da hora de acordar...
Ao momento de morrer.

Vou até ali...
Fazer o que não fiz!
Falar o que não vi!
Pegar o que não quis.

Já na volta passo...
E não consigo desviar.
Aconteço de me encontrar.
Onde não estava.

Paro um tanto.
Encontro um manto.
Num trem eu monto.
Pra chegar no mato, atrás do prédio.

E se no canto.
Não te encontro.
Me encanto.
E canto contra um conto.

Por um instante
Fico tonto.
Já não é o ponto.
Então vou num traço.

Numa reta chego fácil.
E no pique logo faço.
Fica certo de fato.
E perto no pátio.

Ainda passo no poço.
Pego a louça e ouço.
Um prato que bate no outro.
E trago o fino no corpo.

Já é hora de deitar.
E o dia não acaba.
Mesmo com cair da noite.
Escura e calada.

O silêncio é mudo.
Ou eu que estou surdo.
Num cego escuro.
Do nada eu durmo...

Amando do Amor...

De tudo que pode faltar...
que não falte o amor!
Posso ficar transparente,
Incolor!
Talvez até não cheire a rosa.
Sem odor.
Nunca mais sinta o gosto bom de um beijo!
E perca o sabor!
Mas nunca,
Digo jamair.
Fico sem Amor!

Sem ele não vivo!
Me falta o ar,
se me falta o Amar!
Meu sangue não corre.
Sem Amor tudo morre!
Pode ser com dor,
Mas nunca sem Amor!

Quero perto.
Quero agora!
Quero grande!
Constante!
E não obstante!
Muito!
Completo.
Pois só assim será Amor!
Mais que gostar.
Mais que querer.
Mais que ter ou ser!
Sempre Amar!

Profundo!
Em qualquer grau.
Preciso!
Em qualquer ângulo.
Agudo,
reto,
Obtuso!
Incluso!
Abrangente e difuso!
Coerente ou confuso!
Amor pra espalhar no mundo!

Amor que alcança...
Que descansa.
Que abunda.
Que preenche.
Amor que surpreende!

Que falte tudo.
Mas que tenha Amor! 
Se arme de Amor.
E sempre amarás...

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Ausência de idéia

Na ausência que não falte proximidade.
Mesmo na distância tenha lembrança!
Saudade ou vontade, sem limite de idade.
Transborde o que for, em nome do Amor!
Desague seu choro, mesmo que no teclado.
Se mostre, demonstre, se liberte do ego 
Se cego de Amor, veja. Ou seja!
Gaste tudo o que você tem não guarde!
Quem não se incomoda com a falta de arte!
Arde, dói, entristece, faça a sua prece.
Não espere eu dizer o que sinto.
Sente comigo para um dedo de prosa.
No afeto da fala, na conversa Barbosa.
Se descobrir e aproximar de tudo.
Evitando o contato, mas não o conteúdo.
Pode estar do outro lado do mundo.
Pode estar ao alcance.do braço.
Mas o que se pode fazer é abraçar o olhar.
Senão te aflige a insuficiência respiratória.
Pode ser abater a insuficiência psicológica.
Ou a insuficiência de carinho, de Amor...
Então vamos esquecer de tudo
Dar um reinício ao fim!

domingo, 9 de agosto de 2020

Ser pai (pra mim)

Pra alguns ser pai é gerar!
Pra outras é suprir.
Pra mim é Amar!
É sorrir...
É chorar....
É sentir...
É estar...
É servir....

Ser pai é de sangue.
Ser pai é de proximidade.
Pra mim é de vontade!
De instante (não distante)
Para sempre 
Adiante...
Ser presente!
Ser constante!

Mãe que é pai, Mai.
Tio que é pai, Tai.
Avó que é pai, Avai.
Também gosto de amigo que é pai.
E assim, Amai!
Ajudai,
educai,
orientai,
ensinai,
protejai...

Ser pai é escolha.
É criar aptidão!
Pra brincar junto.
E pra dizer não!

Ser pai é presença.
Nos momentos de alegria.
Nas noites de doença!
É torcer mais do que sua convicção.
Mudar de Corinthians pra Verdão!
Mudar de Fla pra Fluzão.
É saudade que bate no peito.
Lágrima que escorre no rosto.
Joelho que bate no chão!

É Amor fora do corpo.
É suspiro em suspensão.
É o aperto, o desespero.
E uma eterna tensão!
Ser pai é assim 
Viver em emoção!

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Amo!

Amo!
Logo existo!
Preciso!
De precisar
De precisão!
Preciso e Amo!
Mulher,
Filhos,
Pais,
Irmãos,
Família,
Amigos,
o mundo!
Incluo.
A vida!
A noite,
o dia!
o calor,
o frio!
O mar,
a serra,
o rio!
O vento,
o sol,
a lua,
o tempo!
A cada hora,
minuto,
segundo!
No cantinho
do quarto,
no finzinho
do mundo!
Amo!
Logo insisto!
Te quero
e sou quisto!
Saudoso,
de idosos,
dos novos,
dos lindos,
bem vindos!
Que retornam,
em imagem,
miragem,
vistage!
Percebo,
converso,
respeito
e abraço!
Enlaço,
busco,
trago!
Aperto,
puxo
e trago
de novo!
Amo!
Logo exibo!
Mostro!
Vejo
e sou visto!
E visto
da paz
uma roupa
sagaz!
Hora leva,
outra traz!
Social,
Só,
See
All!
Aqui,
Acolá.
Em Madrid
Ou Ubatuba!
Com calma,
com luz
Alma,
coração,
criação,
alimento
Amo,
mesmo!
Amo,
tácito!
Amo,
mágico!
Amo
o universo,
o sub verso,
a liberdade,
amanhã,
e hoje a tarde!
Amo que inflama!
Amo que arde!
Amo que ganha!
Amo com arte!
Amo!

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Quando o fim se aproximar...

Quando eu terminar.
Comemorem no bar.
Só num gole a tomar.
O que tiver por lá.
Deixe em suspense pousar.
Como num filme noir.
Minhas cinzas no mar!
Depois de jogar pro ar.
Na praia, na chuva, naquele lugar.
Sob a luz do eterno luar.
Lá será meu último morar.
Onde, não mais, poderei Amar!

domingo, 5 de julho de 2020

sobre celulite

Celulite é o capitonê do corpo

Não acredito em mulher sem celulite ou pudim sem furinho...

O biquinho que tem nos dedos servem para encaixar em cada celulite que encontrar no corpo da mulher que deixar você tocar...

Uma manhã de domingo em julho...

No alvorecer de um domingo.
Com o sol escondido.
Por um templo nublado.
Não acordamos, viramos de lado
E voltamos a dormir.

Luz chata entrando pela fresta.
Iluminando o relusente da testa.
O mal humor acelera o seu dia
Cadê a blackout que eu tanto queria.
Nem adianta me cobrir.

Levanto! Puto ponho a roupa.
Tá frio, moleton, blusa e toca.
Alguém se apressa, banheiro ocupado.
O dia será mesmo complicado.
Preciso logo fazer meu xixi.

Tomo a vitamina correndo.
Na geladeira pego meu veneno.
Sento e espero paciente no sofá.
Logo, logo meu Amor vai se arrumar.
E vamos finalmente sorrir.

Chega a lista do mercado.
Whatsapp veio zerado!
Tá atrasado, não precisa mais.
Já fizeram o pedido seu pais.
Desculpe por ontem não ir!

Cheiro de café com decepção.
Quando posso ajudo, ontem não!
Vamos tocar nosso dia agora.
Tirar do carro, a sobra da obra!
Dar espaço pras coisas por vir.

Provolone fatiado inteiro.
Queijo Minas padrão brasileiro.
Presunto, copa, salame, quitutes.
Pães, sementes, sucos, saúde.
Levar pra casa, guardar ou servir.

Música, saudade, João e Maria.
Uma boa forma pra alegrar o dia!
Amigas, primas, filha, madrinha e matriarca!
Que gostam do Seu Buarque de longa data!
E ficamos aqui a ouvir...

Blues pra Bia e sua melodia distorcida.
Apesar de você e a nossa torcida (de uma suposta saída)
Mas o que será que não tem tamanho? Ou juizo até!? 
Se todo dia ela me beija com a boca de café...
Pois no final vamos existir...

(Ou vamos fugir pra outros lugar... Isso é de tarde já...)

sábado, 4 de julho de 2020

A eterna disputa da falta de conduta!

Por uma mentira chamada economia.
A mão livre do mercado se assanha.
Tem gente faturando mais na epidemia...
E o único corte é em suas entranhas.

A cada dia eles vendem mais.
E chamam isso de novo normal.
Você emudece, assente, senta e faz.
Nem percebe a quem faz mal.

Pra te iludir, dizem a todo momento.
Devemos ter sentimento de dono.
Sem pena, sem nenhum lamento.
Só você que perde seu sono.

Dividem o prejuízo contigo...
Mas e os dez anos de lucro?
"Psiu, voce não tem nada com isso.
Vai trabalhar burro chucro!"

No escritório ou em casa.
Não te dão mínima condição.
Tiram o café, cortam a água!
Se vire, crie sua solução!

Ligar pra saber da sua saúde?
"Pra que, se está dentro de casa!"
Só pensam na sua atitude!
Se por um minuto se atrasa.

Feedback só quando te pune!
Finge na mídia que é tudo parça.
Empresa amiga, que não te acude?
Quando precisa, ela te apunhala!

"Ahh mas tamém se qué tudo?"
VR, seguro, férias, salário...
Me ajuda que eu te ajudo!
Sou um patrão solidário!"

Toma aqui assina esse papel.
Só vou reduzir sua jornada.
O valor da hora ninguém mexeu!
Mas sua alma foi confiscada...

Se tem confiança, piorou agora.
Pois noite e dia, só vai indo.
Te chamam a qualquer hora.
No feriado, sábado ou domingo!

E você covarde como que fica.
Quieto, coberto, escrevendo sonetos.
Senão sua geladeira estará vazia.
E sua mão cheia de boletos!

Essa é a eterna batalha.
Ou a infinita disputa!
De quem não faz nada.
Com quem só dá desculpa!

Acorda, que o fundo não tem poço.
E a corda já está com o laço.
Faça a barba, limpe o pescoço.
Se despeça do seu cansaço.

Normalizando Mortes

Não se engane por um momento, 
nem estranhe gente correndo.
Pois o controle não temos!
Ainda são dias cinzentos...

Revalide os seus planos.
Não desdenhe da sua sorte!
A diferença é que normalizamos,
o padrão diário de mais de mil Mortes!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Vim te ver fazer 20

Vim te ver
fazer vinte.
E posso dizer
que nem quero convite.
Pois te ver crescer
é a maior alegria que existe.
E a vida persiste, insiste
a nos dizer
Que o Amor sempre resiste.
E é muito bom estar com você.
E mesmo que eu evite.
Pra você é mais um ano.
E digo de novo, o que já disse.
Eu te Amo!

sábado, 27 de junho de 2020

Passear na imaginação

Me cobrir e esquentar com o seu abraço.
Sentar no seu colo e descansar do meu cansaço.
Aproveitar e me alimentar de seus fartos carinhos.
Sentir seu cheiro e seu afago em meus cachinhos.
Me curar com seu toque, calibrar a vibração.
Perceber seu olhar doce e ouvir sua entonação.

No momento nada é possível, aliás tudo é arriscado...
Egoísta que somos, não quereremos nenhum fardo.
O mínimo descuido, pode ser o outro lado!
Ficamos distantes, seguros, limpinhos... a fas tados!
Mas não estamos presos, muito menos isolados.
Temos cadernos, notas, livros, pensamentos avoados.
A voar para longe, onde temos nosso Amados.

Na Voluntários, no Ipiranga ou no Joamar.
Em Guarulhos, Limeira, Edu Chaves ou Arujá.
Na Vila Mariana, Penha, Santos Jundiaí.
Na Serra da Cantareira,  na rua Itacolomi.
Nas Vilas Gulherme, Madalena ou Maria.
Em Perdizes, na Pompéia ou na Bahia.
Mocóca, São Roque, Perdões, Anhembi.
Casa Verde, São José dos Campos Morumbi.
Ferraz, Paraisópolis, Itaqua ou Itaquera.
Santana, Água Fria, Saúde e Anhanguera

E tantos lugares mais, que não lembrei (esqueci).
Só com a certeza que tem muitos, achados por ai!
Não largamos uns aos outros, podemos não estar do lado.
Mas vez por outra com certeza ficamos conectados.
Me perco escrevendo, no fluxo da imaginação.
Pois não posso estar perto. Ainda não!

terça-feira, 9 de junho de 2020

Sou puta e daí?

Correr pra onde não se chega, pra ganhar o que não foi prometido, esquecendo o que o passado deixa, no peito, fundo escondido!
Querendo o azar do outro, muito antes da sorte sua, achando que faz o bem, só por ser filho da puta.
Escuta, não me insulta, nem tenta vir na calma. Sou força bruta, sou puta, sou alma! 
Quero o meu querer, mas não a qualquer custa. Quero nosso melhor, sem evitar as surras. Desenvolver o que for pra nós. Sem tirar o que já foi sua!
Então não reclama. Chega perto, senta aqui na cama! Me chama, Me Ama!!! Que te darei o meu Amor, meu bem!

sábado, 16 de maio de 2020

O Mundo está doente, mas é de hoje?

O petróleo e a lama que vaza,
é a diarréia que não para?
As queimadas é a azia,
e a fina camada de fumaça?
A pressão dos trópicos e o
derretimento polar contante
seriam nossa febre
e a dor de cabeça constante?
As guerras é o câncer!
E as fugas em massa de massacrados.
Erupções cutâneas em forma de campo de refugiados.
Os tremores e rachaduras
são os ossos em quebra?
E os cortes na pele,
o desmatamento da floresta?
Os vulcões, o expurgo do pus concentrado.
E as ondas de calafrios,
verdadeirs tsunamis encharcados.
E um amigo me pergunta
Quanto disso não é um processo natural?
Acho que tudo.
Da proteção desse organismo Pangéia.
As guerras são da nossa natureza?
Conquistadora e bélica?
Os ataques a tiros,
a adversários políticos,
de diferentes idéias,
seriam células sem função, cistos...
E porque as placas tectônicas se mexem?
Acho que o respiro da terra
provocando acomodações em sua forma.
Qual seria a diferença de um meteoro que atinja a terra
ou uma bala perdida, que encontra seu paradeiro em um transeunte?
Seriam invasões de sem tetos e sem terras o mesmo que um vírus invadindo células procurando um espaço para sobreviver?
Compartilhando de uma energia inutilizada, por vezes sugando um espaço inerte?
A célula tava ali, improdutiva...
O capital que compra tudo e todos e sua entidade, o mercado, seria o bate bumbo,
o motor pra provocar as batidas do coração?
A imensa necessidade de manter o sangue circulando,
o sangue de trabalhadores ou são os trabalhadores contratados por órgãos plutocraticos?
E se o sangue, o povo, o trabalhador parar de circular? Os órgãos entram em falência múltipla?
Quem ganha, quem perde? Não existe uma interdependência entre um e outro?
Ambos não deveriam se valorizar e revisar suas medidas, seus conceitos e prioridades?
Órgãos e sangue, patrão e empregado? Mediados por um ente chamado alma, o verdadeiro estado de espírito laico.
Onde entra a água nisso tudo? Pra aliviar e deixar o PH desse ambiente mais relaxado?
Seria a que o "passarinho não bebe"?
Ou água é água em qualquer circunstância?
Em qualquer nível desse fractal de idéias?
No micro ou no cosmos?
Aliás, pra mim idéia ainda tem acento?

domingo, 10 de maio de 2020

vício saia do lixo

Até quando serei fraco.
Com esses vícios viciantes.
Se não deixo assim de lado.
De não me ponho distante.
Me dê um teco ou um trago.
Me deixa alucinante.
Isso tudo é um estrago.
Esse vício viciante!

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Discussão da fronte armada com a mão amada!

A ganância retumbante.
Gera tantos absurdos.
Em um país claudicante.
Governado por vagabundos.
Pobre do povo servil.
Por um acéfalo liderado.
Não se pode ser mais vil.
Que esse trouxa abestado.

Quem não está em seu covil.
Não faz parte da família.
Defendendo como no cio.
Sanguinário genocida.
Nega a terra e a ciência.
Mas não a avareza mercantil
Acaba com qualquer paciência
Vai pra puta que pariu...

E o que eu mais lamento!
Que a faca era de mágico.
Quando encostou no excremento.
Se escondeu se fingindo de trágico.
Ou então numa outra vertente.
Lamento da arma ser a errada.
Porque mesmo pra cortar merda.
Precisava ser afiada.

Tomara alguém faça as vezes.
Na frente do gado senil.
Dando pra "ele" o presente.
Que "ele" tanto pediu.
No meio da testa (penitente).
Uma bala de fuzil
Nos livrando desse demente.
Que tanto atrapalha o Brasil!

Há de surgir uma saída.
Que não seja tão fatal.
Que não leve mais uma vida.
Que não nos deixe irracional.
Pois é isso que "ele" quer.
Nos tornar mais um igual.
Abdicar de toda a paz.
Em nome da união nacional.

Não adianta agora vir.
Com notas de repúdios.
Sem filhos acima de tudo.
Nem eu acima de todos.
Não sobrará nada por aqui.
Se ficarmos quietos e tímidos.
Se não tomarmos ação
Seremos os mais fudidos.

Nos façamos ser ouvidos
pelo mundo virtual.
Não fiquemos escondidos.
É hora de re-união social.
Chame um parente, um amigo.
Com quem dividas o sal.
Não se deixe sucumbido.
Pode não ser o ideal

Se o grito na rua
não é o cenário atual.
Esqueça a agrura.
Do noticiário geral.
Precisamos de inteligentes.
Sem discurso radical.
Pois o tempo é urgente.
E a distância é abissal

Pra voltarmos a ser gente.
Transpassando esse boçal
Ignorar o presidente (incompetente).
É a seleção natural.
Vamos juntos nessa frente.
Combater esse virus mortal.
E ficarmos bem cientes.
Que é a ordem mundial.

Se alguém se incomodar.
Com o que falei aqui.
Pode apagar, me cancelar.
Ou basta parar de seguir...
"Se eu disser que vou chorar.
Com certeza vou mentir!"
O máximo que eu posso te dar.
É um mísero: "E dai?"

Mas mesmo acabado.
Me entregando demais.
Um combatente isolado
que agora aqui jaz!
Ou um defensor armado
de Amor e de Paz
Sim, afastados!
Sozinhos jamais!


Danibron 
04.05.2020

"May the force be with us"

quarta-feira, 29 de abril de 2020

que falta faz o toque

que saudade de um abraço
do beijo do afago e um carinho
de dar susto em quem não espera
entrando assim de fininho
que isso acabe se esvaindo
que encontremos a saída
pois o tempo vai sumindo
com a vida não vivida

socialmente até sinto perto
mais próximo no pensamento
e também bem mais conexo
longe no distanciamento
mas nunca estou disperso
vou quebrando preconceitos
criando laços sinceros
mesmo em discursos mal feitos

me aperta e dói bem fundo
da loucura eu me avizinho
já tem vídeo-reunião
de eu falando comigo sozinho
quando muito de um portão
ou da janela eu lhes vejo
mais parece uma ilusão
pois só toco em pensamento

me faz falta o mesmo teto
da mão da minha mãe um carinho
abraçar meu pai de peito aberto
tocar o cabelo do meu sobrinho
conversar com meu irmão de certo
bebermos todos um bom vinho
sentar lado a lado bem perto
no almoço de domingo

que saudade de um abraço
do beijo do afago e um carinho



Dan
29.abr.20