quinta-feira, 27 de abril de 2023

menos não é mais

Menos é mais?
Não.
É menos mesmo.
Mas...
Não quer dizer que é ruim.
Ou que mais sempre é bom.
Tudo é relativo.
A noção de tempo
O muito.
O pouco.
O mais.
E o menos.
Agora quando estamos falhos.
Daí sim somos pouco.
E estou falho...
Não quero nada.

segunda-feira, 17 de abril de 2023

manter

Eu gosto de manter perspectiva.
Guardar muita distância.
Pra ver o todo.
O problema é que assim se perde o detalhe.
O simples se esvai.
E queremos o completo.
Erramos com o certo.
Deixamos solto o que deveria ser concreto.
Fixamos o sofá no teto.
Deixamos o lustre na pia.
Sorrimos quando mais doía.
Tudo pra manter e conter a euforia.
Não faça o que você faria.
Não saia na noite fria.
Na chuva seca.
Na rua esguia.
Faça do seu texto poesia.
Corte um terço da heresia.
E fuja!

terça-feira, 4 de abril de 2023

quarta-feira, 1 de março de 2023

diálogos impertinentes

[1/3 10:45] Daniel: A indignação contra uma empresa ou atos que fizemos não aceitar tem algum alcance ou distanciamento para discutir que marcas utilizar ou boicotar? Até onde vai a seletividade moral?
[1/3 10:49] Daniel: Já discutimos aqui em grupo pessoa x obra, ação da empresa x condições trabalhistas, empresa x políticos, mercado x indústria x "capital", capital x social, estado x privado e sempre tem os prós e os contra, algumas coisas em meio termo outras que pensam mais para um lado. Mas essa bússola moral e o ímã que usamos pra manipular a mesma acho que nunca discutimos.
[1/3 10:50] Daniel: Confesso pra vocês que isso é uma dúvida pessoal e não contra a opção de qualquer um do grupo, pra deixar claro e antes que qualquer ofendidinho ache que foi direcionado.
[1/3 10:52] Daniel: A questão da banalização da violência (do mal, na teoria), as últimas notícias sobre trabalho escravo, precarização generalizada dos deveres públicos e a ignorância quanto aos direitos do cidadão me tem chamado muita atenção e me colocado em alerta.
[1/3 10:54] Daniel: De tudo que estudo, a equalização dos status das pessoas de forma obrigatória, ou uma ditadura do proletariado é o que me traz mais respostas. Aniquilar a burguesia enquanto classe e não pessoas (mas se for preciso também...) é o caminho que tem feito mais sentido pra mim.
[1/3 10:55] Daniel: Boicotar uma marca de vinho, de cerveja, uma loja de roupa, uma hamburgueria, um passeio, uma escola ou qualquer outro exemplo tem sido falho quando penso que no todo o caminho real desse boicote seria o isolamento e a cultura de subsistência.
[1/3 11:01] Daniel: Uma Intel, AMD e Qualcomm já tiveram seus trabalhadores reclamando de escravidão. As marcas esportivas estiveram ou estão ligadas a isso ou a nazismo, fascismo e grandes potências, o agro, do plantio a pecuária tem isso intrínseco, as petrolíferas, geradoras de energia, nenhuma se salva... E poderia ir citando os absurdos da Samsung, LG, Sony, Ericsson, Siemens, Ford, Volks, Mercedes e toda lateralidade de marcas que pode existir.
[1/3 11:03] Daniel: Beber Salton ou usar um Nike?
Andar de Nissan ou comprar uma TV Samsung?
Ir pra Disney, andar de TAM, ou simplesmente pegar o busão da Sambaíba?
[1/3 11:05] Daniel: Usar Alexa da Amazon, Caixinha JBL, Chromecast do Google ou mesmo o Android, celular Apple??? Pra onde fugir?
[1/3 11:06] Daniel: Defino pela proximidade? Pela espetacularização?
[1/3 11:07] Daniel: Veja bem, não estou defendendo os atos repugnantes, nem colocando isso em discussão.
[1/3 11:09] Daniel: Mas se eu criar uma lista do que usar, não usar, comprar e ir... Fudeu! Se considerar proximidade, não ando de busão, metrô, ou qualquer outro meio de transporte, pois tem merda em tudo que é próximo, se é um carro de multinacional tão pior quanto, com os absurdos de mortes x prejuízo financeiro
[1/3 11:10] Daniel: Daí beleza, não seremos hipócritas, vamos usar tudo, de todos e financiar atos bélicos indiretamente?
[1/3 11:14] Daniel: Tá mas começa por você, no seu círculo. Eu terceirizou mão de obra, contrato MEI para caralho no meu dia a dia, uso os deliverys, classifico os empregados de acordo com o conhecimento, julgo a vontade deles o tempo todo e meço os resultados de forma igual, considerando que eles não vão melhorar tanto mesmo pois planejo isso, ou seja sou um grande pau no cu, dai trabalho pra gente misógina, racista, preconceituosa e retrógrada indiretamente na maioria das coisas, mas diretamente em outras, são diretores, CEO, presidente além dos "clientes", ou seja sou um merda!
[1/3 11:17] Daniel: Pra não me sentir tão merda invento histórias para apaziguar meu coração e mente, que eu ajudo, que eu quero dar o melhor pros meus filhos, pra minha família, que preciso defender meus interesses, que também me coloco na posição de prostituto do meu esforço, trocando suor, dores e saúde mental por migalhas no final das contas, pois deixo na mesa um bom naco de lucro...
[1/3 11:18] Daniel: Faço doações, busco o assistencialismo, me compadeço da criança pedindo na fila do almoço, busco a administração do shopping pra dar ideia de projetos sociais no lugar de seguranças pra dar porrada...
[1/3 11:19] Daniel: Agora vivo no dilema do que vejo primeiro a empatia ou a angústia

escravidão moderna

Transfere do nordeste pro sul.
Promete rios de dinheiro, mas só dá a escuridão.
Esse é o trabalho prometido, no projeto libertário.
Quem não se indigna com a fala em defesa d escravidão... é 100% conivente com a livre negociação patrão e empregado, isso é feito para existir assim é um projeto, pra isso se fez a reforma trabalhista, por isso que se pede a extinção da CLT e redução dos benefícios aos trabalhadores. Com tempos maiores de previdência, consegue-se uma mão de obra mais duradoura, embora menos saudável. Com discursos de economize no seu lazer, não gaste com cinema, acorde antes dos outros, empreenda sendo uber de lavoura, 99garçons, freela de costura, terceiro instalador ou delivery de comida mesmo, com isso se cria o ambiente propício porque ele se prende na demanda do dinheiro pra sustentar os seus e nunca evolui, junta-se a isso a baixa segurança física e patrimonial que não protege essas pessoas e a educação pública precarizada. 
O único caminho que vejo pra reverter isso é a revolução.
E a ditadura do proletariado, com a extinção burguesa fazendo de todos a mesma classe trabalhadora e co-irmã.
Venceremos!

Escolhas

De tudo que eu tenho.
O que menos quero é o que mais me fará falta 
Não por perder, mas por não dar valor.
Então preste bastante atenção.
Antes de viver o sim.
Terá que escolher e ponderar o óbvio.
Tudo está definido.

Desistir não é a opção...

Como eu gostaria de falar com você mais uma vez.
Meu peito está estourando 
Minha cabeça está rodando.
Me perco em bebida.
E sinto que as coisas podem não acabar bem.
Passo horas sem perceber o tempo.
Escrevo a esmo.
E torço pra que seu fantasma embale meus sonhos.
Pra que seu conselho seja novame te certeiro.
Torço pra ter sua atenção.
Que a vida me ensine a ter paciência.
Sua presença ainda é forte.
Mesmo sem tamanho ou força física.
O exemplo de luta sem levantar a mão.
Sou grato por ter te conhecido.
Por ter aprendido a valorizar as pessoas.
A prestar mais atenção.
A tratar bem o próximo.
Essa saudade não vai passar.
Pois sempre que me lembro de você é isso.
Um orgulho por carregar um pouco do seu gene.
Por ter sido cuidado por você.
Por ter te ouvido.
E principalmente, ter sido Amado incondicionalmente.
Obrigado!
Eu te Amo!

não faz sentido esperar o que não acontece

Quando você menos espera...
O pneu fura.
A corrente enferruja.
O pino sai.
O céu escurece.
O mato cresce.
O barco vai.
A boca abre.
A perna bamba.
O pé te trai.
O chefe chega.
Acaba a breja.
É o fim da paz.
Janela fecha.
Cabelo é mecha.
A trança cai.
O tiro pega.
O quadro prega.
O tio mordaz.
O som repete
A luz reflete.
O dia acaba.
A mãe chama.
O pai reclama
O filho cala.
O gelo inflama
A cor derrama
O fim da sala.
Comédia é drama.
João é dama.
E não se fala.
A bolha incha.
Formiga relincha.
O trote para.
A dor lateja.
Trovão lampeja.
Ninguém mais sara.
E depois...
O pneu enferruja.
A corrente sai.
O pino escurece.
O céu cresce.
O mato vai.
O barco abre.
A boca bamba.
A perna te trai.
O pé chega .
O chefe é breja.
Acaba a paz.
É o fim que fecha.
Janela mexa.
Cabelo cai.
A trança pega.
O tiro prega.
O quadro mordaz.
O tio repete
O som refkete
A luz acaba.
O dia chama.
A mãe reclama.
O pai cala.
O filho inflama.
O gelo derrama
A cor da sala.
O fim do drama
Comédia é dama
João é se fala.
E não mais incha.
A bolha relincha.
A formiga para
O trote lateja.
A dor lampeja
Trovão que sara.
Ninguém mais fura.
Porque do nada...
Nada vai acontecer!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Finitude, fim de tudo, fim em tudo... Chega!

Dependendo de onde você está
A situação que você chega
Sua tensão não vai terminar
Por mais que a história aconteça
Não consigo descansar
Ansiedade, depressão, braveza
Tenho tudo pra terminar
Mas a preguiça não deixa
Quero me esconder
Quero te despistar
Vou sumir da sua frente
Antes que você perceba
Minha falta não sentirás 
Pois nada tenho
Tudo temo
E só tenho uma certeza
Rodeado eu posso estar
E o que sinto é a tristeza
Solitário de tanto andar
Contra o suor da correnteza
Posso mil passos dar
Mas do outro lado nem chego
Me demoro para deitar
Pois o sono é total desapego
E a ilusão de que agora vai
É só mais uma que coleciono
Não quero mais nada
Nem mais me emociono
Vou desligar esse auto-bar
E largo todos os planos
Já desaprendi a Amar
Pois sou um corpo sem dono

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Teimosia, frustração, chateação e desapego!

As pessoas são independentes até que a lei se prove contrário ou que a pessoa escolha ou pelo menos permita depender de voce.
Decidir a vida de pessoas sem uma dependencia imposta não é saudável para a convivência. Se você tentar fazer qualquer coisa nesse sentido você sofrerá. Porém quando não tenta também sofre pela omissão.

Agora de que adianta não ser omisso se você será criticado de qualquer forma.

Quando crianças você simplesmente obriga. Faz parte, não tem escolha pois é seu dever fazer isso. Cuidar está inerente a sua posição.

Quando não é criança depende da pessoa deixar. E precisamos ter ciência que nosso papel é estar disponível, mas não impor, embora importe muito.

Depois de 1 ano de dificuldades, desafios, idas e vindas e diversos desenganos aprendi que o que me deixam eu faço o contrário eu largo.

Evitarei fortemente o confronto. Mesmo que precisa me esconder, procurarei reclamar apenas com meu travesseiro porque ele é justo comigo.

Precisou de ajuda, suporte, proximidade, estarei presente, não medirei esforços nem comprarei o que um ou outro fez ou faz. Estarei lá, do lado no que deixaram. Do contrário serei um parente chato, apenas que você recebe e torce pra ir embora. Visitas curtas, ações reduzidas, assim viverei melhor com o entorno.

Isso pode ser não melhorar, pode ser estar apenas nas piores horas, mas também quer dizer ter uma relação tranquila, pode ser distante, passiva e como disse até omissa. Mas será emocionalmente positivo.

É isso, dar passos pra trás E sentar na cadeira!

sábado, 4 de fevereiro de 2023

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

pode ser a última...

Me preparo pra pode ser a última.
Pois não acho que eles aguentam.
Ninguém quer isso.
Mas também não se sustentam.
Um ano repentino.
Muito acachapante.
Perdeu o brilho.
De um ano punjante.
Não estou tranquilo.
Nem mesmo vibrante.
Apreensivo, atento, em alerta constante.
Pode ser num respiro.
Pode ser distante.
Não posso de pensar.
O adiante.
Quem fica sofre.
Será bastante.
Precisara de nós, mesmo que insistentes.
Eu me preparo.
Para uma constante.
Quem sabe eu erre.
E volte a ser como antes...
Eu me iludo.
Pra não chamar.
O absurdo.
De acreditar.
Que muda a ordem.
Do universo.
Sabedoria.
É tudo que lhe peço!
E me despeço!

Sonhar não custa, realizar talvez...

Sonho muito!
Grandes, pequenos...
Exequiveis ou não.
Sonho mais do que deveria,
pois assim realizo menos também!
Sonhos proibitivos,
quase um pesadelo.
Sonho com novos mundos.
Atravessando meu espelho.
Sonho voar ou caminhar pelado!
Na rua, na escola ou no trabalho.
Com pessoas que já se foram.
E mais ainda com quem fica ao meu lado.
Sonho sofrido e fico calado.
Quando é comigo.
Me sinto magoado.
E além do sonho dormido.
Sonho muito acordado.
Me perco na tarefa.
Priorizo o evento sonhado.
Isso nunca é corrido.
Cuidadosamente planejado.
Geralmente sofrido.
Nos deixa calejado.
Um sonho reprimido.
Demorei pra ter acabado.
Só sei que sonhei trazido.


sábado, 24 de dezembro de 2022

Ode(o) ao Natal

Vista seu melhor sorriso.
Se esforce no compromisso.
Ache tudo lindo.
Não pense no sumiço.
Porque agora é Natal!

Não significa nada.
Mais uma noite enfeitada.
Muita bebida, mesa farta.
A falsidade que não larga.
Então... já é Natal!

Acaba a fome!
É o frio que some.
A criança ansiosa nem dorme.
Seja rico ou seja pobre.
É Natal!

Prioridade não existe.
Você come porque o povo insiste.
Vai bebendo com copo em riste.
Podia ser belo, mas é triste.
Ou seja, é Natal!

O velhinho fica legal.
Crianças brincam no quintal.
Bandeira a meio pau.
Fingindo-se de normal...
Viva! É Natal!

Já estou passando mal!
Meu humor está pro mau!
Tudo repetido no jornal.
Sem falar a falta de moral.
Pra comemorar o Natal!

Oi,
Tudo bem!
Até logo, 
Tchau!
Natal o meu pau!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Finitude

Fim de tudo!
Algo que vai acabar.
Se a vida é o tudo,
finitude é a morte.
E pra que tenha sentido do nascer.
A vida não é apenas aguardar o morrer.
Mas viver,
vivenciar,
aproveitar o que for possível.
Alcançar o intangível.
Sonhar o inimaginável.
Gozar de cada segundo,
cada sussurro,
cada espasmo!
Buscar alegria no infinito espaço.
Buscar rumo,
buscar prumo,
criar laços!
E quando acabar o ar.
o movimento,
a saúde.
Então...
Finitude!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Feijão encima do Arroz

Estudos apontam que existem dois tipos de pessoas: as que colocam o feijão por cima do arroz e as erradas.

De acordo com pesquisa desenvolvida pelo Datadiameseano, a única forma aceitável de montar um prato de arroz e feijão é alocando este em cima do primeiro. O estudo foi conduzido por mais de 40 anos pela UPMC (Universidade Pessoal da Minha Casa) entre setembro de 1981 e dezembro de 2022 e contou com a participação de 12.641 pessoas ao que tudo indica.

“Um absurdo! Agora esses cientistas querem dizer como eu devo montar meu prato,” comentou um Hugo Romeu Pinto, 57 anos, controlador de tráfego em transportes verticias, foi internado compulsoriamente logo depois de dar o depoimento para tratar o distúrbio. O interventor de H. Romeu sem dó, disse que pra ele seria um prazer tratá-lo.

Psicólogos, psiquiatras e nutricionistas da UPMC desenvolveram um método, ainda em teste, para pessoas que insistem em servir o prato com feijão por baixo do arroz. Fontes afirmam que o tratamento consiste em comer hot dog com purê de batata no pão fechado, tomar leite no pires e bolo de caneca, além e outras formas de cuidados paliativos e elucidativos. Até o fechamento dessa reportagem, a Universidade não confirmou ou negou as alegações.

O Clube Paulistano de Cagação de Regra soltou um comunicado em apoio aos cientistas que conduziram a pesquisa e criou um grupo especial para fiscalizar pessoas em restaurantes self-service em São Paulo. Cinco pessoas foram flagradas e conduzidas ao centro de tratamento.

A Divisão de Prato Feito da Secretária Estadual dos Direitos Individuais Plurais repudiou o ato e já acionou o MPG (Ministério Público Gastronômico) para que as pessoas internadas sejam liberadas.

Um ato em defesa do "Feijão por Baixo" deve ser realizado neste domingo, 18 de dezembro, na Avenida Paulista.

domingo, 11 de dezembro de 2022

Carta aos filhos da puta, merdas críticos e cagadores de regra!

É muito fácil achar culpados, apontar os erros e depois de tudo justificar com sua opinião. Essa é a parte mais fácil em ser comentarista ou crítico.

"Não podia tirar fulano!"
"Pra que atacar e pressionar alto faltando 5 minutos!"
"Como um jovem batendo o pênalti primeiro?"
"Devia ter levado A, B ou C"
"Deixar a estrela do time no banco, o multi-vezes (e milionário) melhor do mundo no banco?"
"Não pode bater pênalti duas vezes da mesma forma e o mesmo batedor..."
"Não sabem ganhar, tiraram barato e fizeram graça com os perdedores..."
"Absurdo sair de campo no fim, um líder sofre (ou comemora) com seus liderados em campo sempre!"

Todos esses comentários podem ser encontrados aos montes, no canhão da transmissão ao vivo (que direciona e manipula a consciência coletiva), nas rádios, nos jornais, na rua e até aqui nessa rede anti-social de bosta.

São milhares de conhecedores, que não estavam ali, que não sabem o que aconteceu de fato, que tentam entender o incompreensível, o indesejável e para todos o inaceitável.

"Como um time jogando em pleno potencial um 6de6 ganha de outro que balançou um pouquinho, um 8de9?"

"Como um time sem craques e que não fez 6 no campeonato tira um time que fez 6 nem um jogo passado?"

"Porque sofre tanto se nós 15 minutos finais consegue empatar?"

"Como deixa um jogador prestes a se aposentar bater uma penalidade sobre seu companheiro de time (duas vezes)?"

Em um dos meus primeiros cursos de graduação chamávamos isso de "Engenheiro de Obras Prontas" o cara que só assina a RT, sem nem mesmo ir no local. Mas é o chefe da engenharia!

Sempre tem alguem insatisfeito, alguém que não deve nada a ninguém e quer só ser ouvido, que abusa da situação de mágoa, tristeza e ressentimento pra colocar ainda mais merda na privada entupida, não tem responsabilidade com próximo, não tem sequer ética pois crítica sem saber o porquê das coisas.

Mas como tudo, o poço não tem fundo e tem a pior espécie, pessoal que acha que foi tudo em vão, não valeu nada, o trabalho foi péssimo e tudo deveria ser feito diferente, não sabe nem como começar a descrever a diferença, mas precisava ser diferente. São os tópicos caras que, eu acho que nunca pisaram em um evento esportivo, pra um time ser campeão de uma copa do mundo, hoje, 31 times devem PERDER essa copa, pra 26 atletas se declararem os melhores 806 não poderão.

Nas olimpíadas participam mais de 10 mil atentas e nao tem nem 8% de medalha, isso sem contar os milhares que ficaram pelo caminho para chegar lá, pessoas que criticam a jornada sem a apoteose do êxito máximo desdenha de todos os outros e apenas glorificam o que a foto do jornal, a imagem do pódio, o momento do hino mostra. Não é diferente em nenhum esporte, o funil é tão fino e difícil quanto uma seleção pro melhor emprego do mundo. Bilhões nem tentam, milhões não passam na fase local, milhares não passam na entrada para participar, centenas disputam a "introdução" e perdem no primeiro tiro de 11 segundos, na primeira queda, na primeira volta... Depois temos.uma dezena de pessoas favoritas pra chegar em poucos que conquistam algo e UM que será lembrado. Fale isso que bilhões são perdedores! 

Muito provável que esse crítico ácido, que faz apenas a crítica é um dos bilhões iniciais que nem disputaram, um privilegiado, que deu a sorte de encontrar um cantinho e acertou em uma crítica para ser ouvido novamente.

Deixo minha opinião pra não fugur do assunto copa, não teve culpados, tiveram erros cruciais, mas muito mais acertos do que erros, a jornada foi boa, valeu a pena, foi prazerosa e divertida, só não culminou com o objetivo, recria-se traça-se outros objetivos, com pé no chão e a cabeça chegando em Netuno de tão grande que pode ser, mas não pode jogar tudo pro ar. Respeito muito a posição de quem estava em campo, de quem sofreu, chorou, sorriu, precisa dar tempo a esses e aguardar a paz se reestabelecer, sempre sabendo que terá um filho da puta pra criticar seu trabalho!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Em andamento...

A confusão de Comércio e do Mercado.
O amargo sonho do lucro exacerbado.
A ganância e o culto a ignorância.
A pauta aberta pra toda concordância.
A falta de pertencimento em sociedade.
O duro golpe de vender bondade.
A mão aberta pra dar ou pedir ajuda.
O crescer a qualquer custo, enquanto o próximo afunda.
Se iludir pra manter a esperança.
A mente inquieta, a palavra lançada como seta.
O papel de ataque fingindo fingir ser ator.
O desespero de perder seu próprio Amor!

sábado, 3 de dezembro de 2022

A Paz não está a venda, nem a de espírito, apenas para os iludidos.

Dinheiro te ajuda a comprar uma casa, mas não te faz criar um lar.
Dinheiro te propicía comprar um bom colchão, travesseiros e cobertores confortáveis, mas não te dá um sono tranquilo.
Dinheiro pode comprar comida, mas não te alimenta, não te nutri.
Dinheiro compra remédio, paga a consulta no médico e até faz planos, mas não te dá saúde.
Dinheiro compra livros e paga cursos mas não te dá educação, muito menos sabedoria.
Dinheiro te compra um seguro, mas não te dá segurança.
Dinheiro compra a bíblia, o crucifixo e a vaga no céu, mas não te dá a fé.
Dinheiro pode até te comprar um carro, mas não te leva a lugar algum.
Dinheiro pode comprar relógio, mas não te dar tempo.
Dinheiro compra até sexo, mas não compra Amor!

Tem coisas que não podem ser compradas e isso faz a concorrência morrer ou nem existir, faz as pessoas redirecionarem o foco, para o que aparenta mexer mais com as pessoas e sair da realidade de que pra muita coisa nao existe mercado.

Mas tem comércio sempre, pra tornar a troca mais justa, não confunda comércio com mercado. O problema é a injustiça do lucro, muito na mão de poucos, pouca distribuição.

As pessoas não querem pensar que pra alguns terem uma super-qualidade de vida, muitos outros precisam sofrer e viver na miséria, pras pessoas se sentirem superiores, outros tem que se aceitar inferiores. Se você não reconhece seu privilégio, você corrobora pra injustiça.

Insubstituível

Ninguém é substituível!
Cada um tem seu valor, sua individualidade, seu toque que te faz único.

As pessoas não são peças que podem ser repostas de qualquer forma e de qualquer jeito.

Se alguém disser o contrário estará sendo insensível e absolutamente imbecil, ignorando tudo o que já foi feito e criado no mundo.

Empresas que pensam que pessoas são meras peças de tabuleiro estão destinadas no máximo a mediocridade, nunca contarão com alguém fora de série, são times médios, que não arriscam, que não podem errar e ficam na mesma. Não espera muito se o lema for esse de que ninguém é insubstituível.

E fuja, quando conseguir, desse lugar, fuja o mais rápido possível, pense se você estará vinculado apenas por uma comodidade. 

E lembre-se Dinheiro não é tudo, aliás, dinheiro é a menor das coisas cada vez mais.