Pulei do trabalho pro bar.
Pra desanuviar, esquecer, espairar.
Preparar a desculpa da manhã.
Porque chegarei atrasado.
Com gente já reunida.
Algumas caras retorcidas.
Chego amassado, despenteado...
E como quem não sabe nada.
Já chego com a piada ponta.
Começo o faz de conta.
E falo da condução lotada.
E a tragédia de história.
Do amigo enganado.
Falo que estava ao seu lado.
Mas não falo da sbórnia.
E quando exposta fico nua.
Pois a mentira me pega.
A ajuda me erra.
Mas a vida continua.
Eu sei que eunpreciso
Parar de beber.
Passar a viver
Na próxima Aviso!