Mostrando postagens com marcador recomeçar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador recomeçar. Mostrar todas as postagens

sábado, 14 de setembro de 2024

Graças aos meus!

Enquanto houver paciência. 
Construiremos nosso Amor.
Mesmo no mar de incerteza.
Ou na onda errante em dor .
Ponho as cartas sobre a mesa. 
Sem mais, nenhum, pudor!
Nado conta a correnteza. 
Me deixo ir onde for. 
Com a benção da mãe natureza. 
Assopro a vela e respiro a flor. 

Se me procuro no escuro. 
A luz da estrela me cega.
Não estou, assim, quase puro.
Seu veneno é o que me rega.
Mergulho no mar obtuso.
Vou fundo sem muita pressa.
Voltando a tona confuso.
Puxo o ar que me resta.
Sou eu frente a frente no muro.
Quadrado, sem nenhuma aresta.

Procuro um abraço calmante.
Espero que me dê, o seu sim. 
Desejo estar como antes.
Um pouco mais longe do fim.
Chorar já não é o bastante.
O que me cativas assim.
Entendo o arfar sibilante..
Como a dor de pedras no rim.
Desejo te ter mais um instante.
Pois estou a perde-la de mim.

Razão já não liga pra conta.
A arte esta presa ao museu.
A vida que quer ser a dona.
A mando de quem se perdeu.
E sobe assustada a pamplona.
Um sabre que corta meu céu
Fugindo da rua e da zona.
Da soma, da sorte e de Zeus.
Fugindo da morte matrona.
Amar e dar graças aos meus.