terça-feira, 28 de maio de 2024

Daremos uma pausa até depois das férias!

Do pó viemos, a merda voltaremos...

Mais um dia se passa.
E tudo continua igual.
As nuvem carregadas.
A penumbra usual.

Nada mais é de graça. 
Passa sempre do normal.
Pede mais uma cachaça. 
Mel, limão e um pires com sal.

E mesmo que eu me disfarça.
Me encontra no habitual.
Fazendo minha pirraça.
Exagerando no visual.

Pois na vida é só desgraça.
Tiro, porrada e bomba acidental.
Uns morrem na hora errada.
Outros Amam o imoral.

Eu aqui cagando água. 
Diarreia disfuncional.
E a bendita descarga.
Ir com ela é bem legal

Me levanto e faço força. 
Pra não ser um anormal.
Que minha mãe não me ouça.
Quando cheiro eu passo mal.

segunda-feira, 27 de maio de 2024

O que é ou não é?

Amar não é prático. 
Nem mesmo preciso.
Amar é errático 
Muitas vezes indeciso.

Amar não é obrigação. 
Nem mesmo só vontade.
Amar é problema.
Em todas as idades.

Amar não é troca. 
Nem mesmo doação. 
Amar é desespero.
Pra qualquer direção. 

Amar não é simples.
Nem mesmo tem tamanho.
Amar é um delírio.
Sofrido e estranho.

Amar não é coragem.
Nem mesmo extravagância. 
Amar é dedicar-se. 
Com muita esperança.

Amar não é pra todos.
Nem só pronoutro ver.
Amar é ser mais junto.
E eu quero Amar você!

domingo, 26 de maio de 2024

Difícil de conversar

Um assunto
ácido 
tácito 
extremamente delicado.

Por vezes
escondido
aturdido
sem a devida lucidez.

Algo estranho
confuso
difuso
ilusório no tamanho.

Sem forma
conteúdo 
absurdo
que não soma.

Evitado sempre
afastado
ilhado
sem precedentes.

Deixa isso pra lá.
Chega de pensar.
Nisso não fale mais.
Põe pra baixo ou pra trás. 

sábado, 25 de maio de 2024

Ainda da tempo?

Tudo que está perto do fim.
Já teve um começo. 
Nem sempre é triste assim.
Poderia ser só um tropeço. 

O que era pura paixão.
Agora é um breve suspiro.
E toda suada empolgação. 
Não passa de um alívio. 

Não tem perdão pra pedir. 
Foi tudo uma escolha.
A força que passou a medir.
São árvores sem folhas.

A renúncia da vida a dois.
É o que não queremos agora.
Nem dá pra saber o depois.
A dor pra passar demora.

As opções estão escassas.
Em horas e dias que passam.
O bolo não passou de massa.
Não assa ou como nós disfarçam.

Fingir será nossa sina.
De que tudo está bem.
Caindo de baixo pra cima.
Parado a mais de cem.

Se tudo que peço é verdade.
Calada ou muda omite.
E nem é falta de vontade.
Só não há mais quem acredite.

Que tudo uma hora dá certo.
O teto e o chão nem se abala.
Pois tudo que tem de concreto. 
E dizer que eu quero Amá-la!

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Águas Passadas (Mais do mesmo no varejo!)

É Pay 
É Prime 
Não tem nem uma prenda. 
Experiência que falta. 
Nove reais da merenda. 

É o plano da claro. 
Troca fone dispensa. 
Pra vender um produto. 
Ineficiência de venda. 

Regional só reclama 
Pede outra campanha. 
Supervisor se estranha, 
E ninguém acompanha... 

Hora é falta de vaga. 
Hora aceite de encaixe. 
O cliente não paga. 
A indústria rebate. 

Se a meta não chega. 
Já vem lá uma desculpa. 
Preço da concorrência. 
Uma longa disputa. 

O PAF 
É pífio. 
Outras sopa de letrinha. 
Pra sustentar um modelo. 
Cheio de ladainha. 

O produto tem não. 
Tá no mix? Nem tente... 
O suppply faz na mão. 
Não tem gente que aguente. 

Já começa de novo. 
Toda a reclamação. 
O produto era novo? 
Não tem distribuição. 

Ladainha de sempre. 
Nem esta perto da meta. 
A gestão se esconde. 
Quando não fala merda.
 
São as águas de maio. 
No mês das mamães. 
Em julho o aniversário. 
Não tem nem parabéns. 

Em novembro é o Golden. 
Prometendo um bilhão. 
No Natal se escondem, 
Pra não passar carão. 

Outro ano pra baixo. 
Nem semente de romã. 
Objetivo ta longe. 
Não tem cem mil fãs...

A decepção CLT

Na empresa onde trabalho.
O que impera é a burrice.
Cria em todo funcionário.
Uma certa idiotisse.

Faz do salário dependência. 
Da mentira uma essência.
Arrota valor pra fingir humildade.
Mas promove só na vaidade.

Faz políticas de diversidade.
Mas é cruel com o diferente.
Finge comoção e equidade.
Mas trata mal os deficientes.

O vale refeição é uma piada.
Não paga uma mísera coxinha.
Mérito e remuneração variada. 
Nem pra comparar com a vizinha.

É adepta do menos é mais.
Mas nunca chega a explicar.
Que arrancar o couro é o mais.
E o menos está no pagar.

Cria cultura, metas e objetivo.
Ignora o colaborador antigo.
Acha que escondendo seus erros.
Não precisa tratar os defeitos.

É um amontoado de gente perdida.
Quem não está mal da cabeça, tem ferida.
Não sei mais o que está por vir.
Que apague a luz o último que sair!

quinta-feira, 23 de maio de 2024

A inalcansavel pílula pra liberdade ou a busca da dignidade desconhecida

Me machuquei.
Cai do pódio.
Não é um lugar cativo. 
Alguns julgam ser etéreo. 
Acho passável. 
Volúvel.
Instável. 
O auge não é um lugar para ficar.
É momentâneo.
Não nascemos nele.
Quando morremos damos o lugar.
Não tem premissa pra ser diferente.
E é solitário. 
Virá até agonizante.
Estar fora dele é comum.
Ser comum é ser humano.
Como todos.
Não sou o primeiro. 
Nem serei o último.
A se decepcionar com a descida.
Quando não se aprecia a subida.
É ainda mais doída a retirada.
A maioria nem se aproxima.
Assim não sofre.
Mas também nem sonha.
Está pensando tanto no básico. 
Que seu alcance está limitado até na imaginação.
Só alcança o que está a mão. 
Não é maldade.
É mentalidade.
Ou formação. 
Não te ensinam esse tesão. 
Se limita ao que é irracional.
O velho instinto animal.
Não medita, inspire e expira.
Apenas Respira.
Não come, bebe ou aprecia.
Está limitado a se alimentar.
Não passeia, não transita, nem viaja...
Anda ou corre, se locomove.
Não reflete,  analisa e nem sonha.
Descansa absorto, dorme na fronha (quando muito).
Não se educa ou evolui, nem vai aprender.
Se forma, se molda pra sobreviver.
É triste.
Insisto.
Decepcionante.
Será amanhã.
É hoje
Foi antes.
E é proposital. 
Liderado por quem.
Domina o capital!

quarta-feira, 22 de maio de 2024

O querer e o conseguir

Não consigo nem querer.
Se deprime passo a me esconder.
Me reprimo pra não ceder.
Me ensino a te perder.

Busco desculpas.
Finjo ajudas.
Fujo das lutas.
Caso as bruxas.

E passo a não sentir.
Amargo um não agir.
Passo ao largo de ti.
Só pra me punir.

E solto as rédeas.
Ignoro as tréguas.
Julgo com minhas regras.
E não te entrega.

Pois sou seu demônio.
Seu único patrimônio.
Parceiro de manicômio. 
Um insone anônimo. 

Mais um a dizer não.
Sem aprender a lição.
Passando de mão em mão.
Como um simples vilão.

E vem a decadência.
Me falta a decência.
O verbo em incontinência. 
Perco a paciência.

E danço.
Com ranço.
Num manso.
Ir e vir.

Embarco.
Embargo.
Engordo.
Não sem rir.

E sumo.
Em suma.
Ou somo.
Não sano.

Acabo.
Assim 
Pra mim.
Foi o fim!

terça-feira, 21 de maio de 2024

Teatro em Si mistério

Se eu quero eu reviso.
E quem me ouça estampido.
O tiro da ponta do dedo.
Tiro lascado sem medo.
Zunindo pelos ares.
Tremores nos andares.
Sustenta o som escuro.
Estampado no meio do muro.
Como um ponto final.
A placa de pare do sinal. 
Tirando todo ar que me falta.
Destino subida em ribalta.
Para os aplausos receber.
Nessa arte que foi morrer!

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Saudade o Amor em lembrança

Saudade de ouvir você falar.
Do seu achismo.
Do seu cinismo.
Do seu cismar.

Saudade do seu toque.
Do carinho em meu cabelo.
Uma peça por novelo.
Uma piada de rebote.

Saudade dos fatores desnecessários. 
De sentar perdido no tempo.
De contemplar o vendo.
De perder nossos horários.

Saudade de caminhar contigo.
Ou de ver você passando.
Com certeza resmungando.
Mas sempre um ombro amigo.

Saudade de quando eu era criança. 
De quando eu era seu netinho.
De todo cuidado e carinho.
Saudade o Amor em lembrança!

Não é hora de achar quem sou culpado...

Quando tudo estiver perdido.
Qualquer coisa será um achado.
Se for o rabo de um felino.
Você pode ser unhado.
O que é um pedido.
Pra quem está do outro lado?
O mar está quentinho.
Falou o contente casado.
Mais fácil tremer de frio.
Do que ser gelo suado.
Me escondo no cantinho.
Pra naonser encontrado.
Sou quieto, na minha, tímido.
Posso até vir a ser ousado.
Mais fácil me encontrar num barril.
Do que em um palco, olhado.
Então me esgueiro pro vazio.
E fujo como um lagarto alado.
Perco todo meu brio.
E deixo o coração despedaçado. 
Ferido.
Calado
Abatido. 
Cansado...


sábado, 18 de maio de 2024

tempestades de você

Misturo-me em ti.
Em braços e pés descalços.
Te espero enfim.
Em todos os meus alvos.
O suor nos mistura,
Choro, saliva, beijo e cultura.
Ao que tudo virá chuva.
Perna, língua, lábios, vulva...
Meu ápice é seu prazer.
Essa louca vontade de você. 
Desejo, aperto, espero e imploro.
Um berro, gemido, um grito, socorro.
Calor, quentura, luxúria e fervor.
O som abafado de quem clama em louvor.
Sou deusa, sou anjo, a gira que chama.
Diabo arrumado na beira da cama.
Sou escuta, sonora, senhora de si.
Sois puta, sois nora e um pouco de mim.
Não para, enrola, me puxa se estica. 
Nem chegou a hora, não vá, fica!
Descansa sua alama
Ressoa, se acalma.
Repousa em meu peito.
Me faz travesseiro.
Dorme...
Se mostre.
Resista.
Tão linda.
Deu!

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Fim de semana em ciclo

Guardo chega a noite.
E escurece o céu azulado.
Surge como um véu. 
Estrelas num tom usado.

Quero muito seu mel.
Lambuzando meus lábios.
Roubando o que é meu.
Quebrando um lado abusado.

E se tudo for vil.
Triste em modo afobado.
Fico então por um fio.
Solto, perdido, avoado...

E quando na manhã acordo.
O acordo de estar mais presente.
Doum um beijo e no fim mordo.
Calado, mas não carente.

Enfim no início da tarde.
O sol sobe, ficando a pino.
Me recobre, me esquenta, me arde.
E aflige no fim do domingo!

atrapalhando as vontades

O cansaço bateu.
A memória perdeu.
A vontade cessou.
Esse trem já passou.

Outro dia se vai.
Um expresso que sai.
Mais um corpo no mar.
Outra forma de Amar.

A criança que cresce.
O período que desce. 
Aparece o problema.
Outro pau de sistema. 

A vizinha reclama.
Uma briga se inflama.
Drama só em um.filme.
Cada vez mais ciúme. 

São mais dados em vão.
Minha casa um caixão. 
E o fim logo vem.
Não estou muito bem.

Hoje a rua está lenta.
Me incomoda quem só tenta.
Outra forma de agir.
Já é hora de partir!

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Monogamia

O homem não foi feito.
Pra viver em monogamia.
Esse é meu defeito.
Isso é o que mais queria.

Já me dou por satisfeito.
Em sua companhia. 
Me sinto um ser eleito.
Por ter você nessa vida.

Nunca mais me deito.
Sem agradecer o meu dia.
Saber que estará no meu leito.
Que comprou minha franquia.

Sua cabeça descansa em meu peito.
Te esquento na noite fria.
E assim o viver é perfeito.
E a casa nunca estará vazia.

Sem mais e com muito respeito.
Esquecendo toda fantasia.
Tento só e se não fiz direito.
Sobra o Amor que eu refazia.

segunda-feira, 13 de maio de 2024

palavras

Juntas no mesmo local que você vai fazer o que pediram. 
Ou melhor te aprisionam em um punhado de ideias falsas.
Onde os dois estão com um preço muito alto. 
Falam de um jeito diferente que não tem sentido.
Inútil, insuportável, indescritível, alienável.
Perdido, escondido, assustado, irreconhecível.
Mais um nada no meio de tantos nadas.
Chega, não mereço mais esse martírio. 
Não vou pinga o seu colírio.
Não me faz bem, nem a min, nem a ninguém.
Ignora, espera, espora!
Fim.

domingo, 12 de maio de 2024

Mãe

Mãe é uma só.
Mãe nao da laço,
Mae da nó.
Mãe nao corta.
Mãe poda.
Mãe nao é sexo.
Mãe é foda!
Quando mãe avisa
É precisa.
Não adianta.
Não será, já era...
Mãe não planta.
Mãe gera.
Mãe é presente.
Mãe é constante.
Mãe é insistente.
Carente e errante.
Mãe nao tenta.
Mãe faz.
Mãe lamenta,
Aguenta contumaz.
Mãe nao conserta.
Mãe molda.
Mãe nao prende.
Tambem não solta.
Mãe é natureza.
Mãe é universal.
Mãe é beleza.
Amor incondicional!

sábado, 11 de maio de 2024

ainda que caminhe...

Ainda que caminhe,
Canse porque tens pernas.
Agradeça porque tem saúde.
Revisita suas crenças. 

Pois de tudo serei atento antes.
Quando me lembro do tal zelo.
Quando Amo e Amo tanto.
Se não esquecer que procure.

E amo-te simples.
Amo-te sempre.
Amo-te antes (de entes)
Amo-te constante.

Porque Amor é tempo.
Não é quantidade.
Nem muito, nem pouco.
Mas com idade.

E se desculpar é a ordem.
Não sua nem saia da frente.
Pois te Amo diferente de ontem.
Te Amo durante e entre.

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Quem nem tenta, não desiste!

O não querer 
inexorável. 
É uma armadilha 
intragável. 
Pior 
que querer pra si.
E nunca
conseguir.

Até lidamos 
Com a decepção.
Mas o desprezo 
É difícil.
Dói fundo.
Quebra a alma.
Espinha a razão. 

Mas as vezes
É onde nós pegamos.
Fazendo desse jeito.
Errado.
Do outro lado.
Sendo o ser.
Desprezado!

A mentira do agir.
Pra fugir do acertar.
O medo do não.
Paralisa a pergunta.
Aquieta o assunto.
Faz da conversa
Defunto.
Tortura, machuca
E não mata!

Deixa tudo aberto.
Incerto.
Não cita.
Futuro
Valores
Objetivos de vida.
Cutucar a ferida.
Aponta pras dores.
Mas não remedia.

É um descaminho.
Um vazio.
Uma rua sem sentido.
Sem destino.
Sem início.
Nem fim.
Um aí de mim.
Muito nãos.
E algum talvez.