quinta-feira, 11 de julho de 2024

Nem tudo enfrenta o desejo de estar.

Daria meu corpo pra ti sem medo.
Pra dele fazeres o que quiser.
Pois sei que perdeste o desejo.
Sei, que não mais me quer.
E todo este meu anseio.
Ser seu homem te ter mulher.
Se perde em puro desespero.
Como sopa sem colher.
Me exponho todo ao meio.
Ao frio, ao calor, ou o que vier.
Não chego na frente em primeiro.
Sou marcado por pouca fé. 
Se não tenho mais tu por inteiro.
E nem sei mais como é que é.
Vejo o barco me levar prisioneiro.
E minha sorte desabar do pé. 
Só é morte se não for corriqueiro.
Só é Amor se não sou um qualquer!